A mudança é considerado um ato preparatório para um “beijaço” marcado para a próxima quarta-feira (24), em Brasília. No dia, haverá uma marcha, convocada por representantes de movimentos sociais, para protestar contra Feliciano. Outros temas também serão abordados, como a a nova reforma da previdência e o Acordo Coletivo Especial (ACE). “No fim do ano passado, éramos todos guarani-kaiowás, hoje somos todos LGBTs, deixando o Facebook gay, pelo ‘fora Feliciano!'”, disse Arielli Tavares, 23, da executiva nacional da ANEL.
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A ANEL foi criada em 2009 como uma alternativa à União Nacional dos Estudantes (UNE). De acordo com o site da entidade, havia uma “tarefa muito importante, a de resgatar os princípios e bandeiras que a UNE deixou de lado quando se aliou ao governo”.
Desde que assumiu a Comissão de Direitos Humanos, Feliciano tem sido alvo de protestos. A reação contrária começou primeiro nas redes sociais. Depois, entre os próprios membros da comissão. No Twitter, em 2011, ele chamou negros de “descendentes amaldiçoados de Noé”. Contra homossexuais, chegou a dizer que “a podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam (sic) ao ódio, ao crime, à rejeição. Amamos os homossexuais, mas abominamos suas práticas promíscuas”.
O deputado diz que a resistência ao seu nome é fruto de perseguição religiosa e de “cristofobia“. No Twitter, chegou a pedir desculpas em três oportunidades por declarações dadas no passado. Integrantes da Frente Parlamentar Evangélica apoiam Feliciano. João Campos (PSDB-GO), presidente da frente, disse que com o parlamentar do PSC não haverá tema proibido com ele no comando da CDH.
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