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Fraga avalia que as medidas de ajuste fiscal propostas pelo governo são “modestas”, e que o principal erro do ministro da Fazenda, Joaquim Levy – depois de ter ido para o governo – foi o de “não ter traçado uma linha divisória: ‘Se não fizer isto não adianta; chama outro, porque não vou ficar aqui enrolando”, analisa. Fraga também disse duvidar que as ideias do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles – cotado como possível substituto de Levy – sejam muito diferentes das do atual ministro da Fazenda.
Sobre uma possível volta do ex-presidente Lula em 2018, Armínio Fraga, que foi um dos formuladores do programa do candidato Aécio Neves, em 2014, explica: “Se dependesse de mim, preferia que fosse alguém do PSDB, ou de algum outro partido, alguma liderança que surja. É melhor. Chegou a hora. O PT teve sua chance, fez essa lambança toda, mais até política e ética do que econômica. A econômica é uma pena, mas o resto é imperdoável”. Para o economista, o modelo econômico adotado pelo PT é “saturado”.
O economista vê com bons olhos o programa de governo apresentado pelo PMDB, no último dia 29, apesar de declarar ser “pessimista de que tudo isso vá ser posto em prática”. Intitulado “Uma ponte para o futuro”, no documento o partido apresenta algumas medidas que vão de encontro aos posicionamentos políticos e econômicos adotados pelo PT, como o fim da indexação dos benefícios sociais ao salário mínimo, e do sistema de partilha de produção no pré-sal.
Veja a entrevista completa no jornal Folha de S.Paulo
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