Filas reduzidas, poucos atrasos, situação próxima da normalidade, assim foi o retrato dos principais aeroportos do país na madrugada deste Natal. Um cenário que nada lembra o registrado desde quarta-feira passada, quando a crise aérea brasileira ganhou o seu mais novo capítulo.
Na madrugada deste 25 de dezembro, o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), o balcão de check-in da TAM teve uma fila pequena e o tempo médio de espera dos passageiros para embarque foi de uma hora. A companhia é apontada como a principal responsável pelos transtornos que atingiram os aeroportos nos últimos cinco dias.
Segundo a Infraero, apenas 3 vôos estão atrasados entre pousos e decolagens. Em Congonhas, na capital paulista, a situação também era de normalidade.
No Rio, o clima tenso entre os passageiros, com direito até a agressões físicas ao longo do dia, ficou ameno no final da noite quando os vôos voltaram a sair no horário previsto do Aeroporto Internacional Tom Jobim.
As companhias aéreas e o governo garantem que os problemas nos aeroportos não voltarão a se agravar no fim do ano. Dos 1.023 vôos previstos para ontem (24), 106 foram cancelados e outros 424 tiveram atrasos de mais de uma hora, segundo o último boletim da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os aeroportos de Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, e do Galeão, no Rio de Janeiro, foram os campeões de vôos fora do horário.
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Apesar de o problema continuar, o tumulto diminuiu bastante nos aeroportos. Segundo a Anac, a situação nos aeroportos das regiões Sul, Norte e Nordeste já foi normalizada.
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