Os auditores fiscais de todo o Brasil prometem realizar uma greve por tempo indeterminado em protesto contra a não inclusão da categoria na PEC 443, que vinculou o salário de várias carreiras jurídicas aos subsídios de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na noite desta terça-feira (11), a Câmara encerrou a votação da PEC 443. De acordo com o texto, o salário de membros da Advocacia-Geral da União (AGU), da Polícia Federal (PF), Polícia Civil e procuradorias estaduais e municipais será vinculado aos subsídios de ministros do Supremo. De acordo com a PEC, o vencimento do nível mais alto dessas carreiras equivalerá a 90,25% do salário mensal dos ministros.
Na votação, o PPS apresentou um destaque que tentava beneficiar também auditores fiscais e do trabalho. Mas a proposta foi rejeitada por não atingir o número mínimo de 308 votos. A proposta teve 269 votos a favor e 185 contra.
Com a derrota da categoria, o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) convocou para a próxima sexta-feira (14) uma assembleia para discutir a paralisação por tempo indeterminado na Receita Federal. Os integrantes do Sindifisco também querem que os diretores da Receita entreguem seus cargos. “A pauta dos auditores é conhecida tanto pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento, quando pela Receita”, informa o Sindfisco em nota oficial.
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