Na abertura da Copa, a presidenta foi vaiada e xingada no estádio Itaquerão, em São Paulo (SP). Blatter e a Fifa também foram alvos de palavras de baixo calão. De início, o presidenciável Aécio Neves (PSDB) chegou a endossar as críticas. Depois, recuou. Dilma recebeu solidariedade da oposição, que, embora reconhecessem motivos para a população criticá-la, ao final não compactuaram com os palavrões.
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Em 2012, na abertura da Copa das Confederações, Dilma foi vaiada também quando começou a discursar. Blatter chegou a reclamar no microfone com o público do estádio, dizendo que os torcedores não respeitavam a presidenta e não tinham espírito de jogo limpo, o chamado “fair play”.
Hoje, Valcke explicou que o ex-jogador e capitão da seleção espanhola que venceu o Mundial de 2010 Carles Puyol e a modelo brasileira Gisele Bündchen apenas vão levar a taça para o gramado do Maracanã, no Rio. “Puyol e Gisele Bündchen vão trazer o troféu para o gramado”, explicou o secretário-geral da Fifa.
Decisão recente
Não houve comentários sobre a possibilidade de Dilma ser vaiada ou até xingada novamente. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, explicou que a participação da presidenta na final já estava confirmada, mas a entrega foi decidida recentemente pela Fifa. “Agora ela seguirá o protocolo”, declarou o ministro, acrescentando que não haverá discursos na final.
Para a Fifa e para ministro, a Copa do Brasil tem sido uma das melhores em termos de qualidade técnica. Os números desta Copa incluem 14 mil voluntários, 20 mil seguranças privados, 156 mil pessoas credenciadas.
Para Aldo, o sucesso da Copa também tem se traduzido fora de campo. “Os aeroportos têm correspondido às demandas do evento, a área de segurança pública também tem garantido a integridade dos torcedores, sem incidentes graves”, disse ele que citou também os setores de hospedagem e hotelaria e de trânsito como exemplos de sucesso. “Foi tudo dentro do esperado de acordo com nossas possibilidades e limitações”.
Tratamento contra mordida
A pedido de jornalistas, Valcke comentou a punição da Fifa para o jogador Suárez, que, segundo ele, foi exemplar. O atacante do Uruguai mordeu um jogador da Itália na última rodada da primeira fase de grupos do Mundial. Acabou sendo banido do torneio e teve que voltar para casa. “A decisão se baseou nas evidências e na reincidência do jogador”, respondeu Valcke. Ele aconselhou Suárez a procurar tratamento para parar de morder jogadores em campo.
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