O vice é o atual presidente em exercício devido à viagem que Dilma faz a Nova York, onde participa da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima. Aliados defendem que a petista reitere que é “vítima de um golpe” no Brasil tramado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e por Michel Temer.
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Durante cerca de 40 minutos, um grupo de manifestantes do movimento Levante Popular da Juventude ocupou a rua da residência do peemedebista, no Alto de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, para promover um “escracho”. “Ô, ladrão, não vou deixar o golpe acontecer de novo, não”, cantaram os militantes, que também estenderam cartazes com imagens do vice-presidente e pintaram com tinta branca no asfalto a frase “QG do Golpe”. Uma faixa com a inscrição “Temer golpista” foi aberta.
Além de acusá-lo de tramar o golpe, os manifestantes também protestaram contra as articulações dele para montar um governo antes mesmo da confirmação do processo de impeachment. O ato foi encerrado pouco antes das 10h, quando uma viatura da base comunitária móvel da Polícia Militar isolou a área com grades.
Em sua página no Facebook, o movimento postou o seguinte convite aos seus seguidores nessa madrugada:
“Dia 21 de abril, dia do assassinado do líder da Inconfidência Mineira, TIRADENTES, que foi traído por um de seus aliados na luta Joaquim Silvério.
Para marcar esse dia 21 deste ano, pedimos que vocês façam escrachos em todo o Brasil aos traidores atuais! Aos atuais: Joaquim Silvero. Traidores do povo! Traidores da Democracia. Aos 367 deputados que votaram a favor do golpe, a favor do impeachment.”
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