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“O futebol é um esporte apaixonante, que une as pessoas independentemente de etnia, crença ou religião. Eu, como um bom apreciador e flamenguista desde pequeno, estou aproveitando o jogo aqui em Brasília para torcer de perto!”, postou o deputado, ao lado da hashtag #VamosFlamengo, com a maré vermelha de torcedores ao fundo. Para Eduardo Cunha, a derrota de seu time não deve ter sido tão “esperada” quanto outro fracasso pessoal nesta quinta-feira, este no Supremo Tribunal Federal (STF; leia mais abaixo).
Foi o site Lancenet que registrou em primeira mão a presença da autoridade no Mané Garrincha. O jogo, que registrou o recorde de público do Brasileirão, com 67.011 pagantes, não serviu apenas para tirar o Flamengo do quarto posto na tabela de classificação, retomada pelo São Paulo. Prestou-se também à galhofa no futebol, prática que deixa menos pesado um ambiente ultimamente tão marcado por arbitrariedades, corrupção e violência: lembrando o “Maracanazo” de 1950, quando a seleção perdeu a final da Copa do Mundo para o Uruguai, diante de 200 mil pessoas, o Globoesporte.com fez uma bem humorada referência ao mar de torcedores rubro-negros, em uma de suas matérias sobre a peleja: “Manézaço – Flamengo bate recorde de público em Brasília, mas deixa o G-4 com derrota para o Coritiba”.
Em tempo: um torcedor que demonstrou estar antenado com as coisas da política postou, logo ao fim do jogo, uma referência à outra desdita de Cunha – defensor do financiamento empresarial de campanhas eleitorais, o deputado viu o STF declarar, nesta quinta-feira (17), a inconstitucionalidade da prática, proibindo já para o pleito municipal de 2016 doações privadas a candidatos ou partidos com cinco votos de diferença: “Tomou 8 a 3 no STF e 2 a 0 do Côxa!!!”, provocou o internauta Guilherme Daldin, brincando com os placares que tanto devem ter chateado o parlamentar.