O candidato à reeleição pelo governo do Amapá, Waldez Góes (PDT), foi acusado ontem (18) pelo Ministério Público Eleitoral do estado de captação ilícita de votos e utilização eleitoral da máquina pública. De acordo com a ação, o governador promoveu, nos dias 17 e 27 de agosto, "almoçomícios" (misto de almoço e comício) na periferia de Macapá.
Segundo a denúncia, "pessoas humildes, adultos e crianças, naqueles dias tiveram, em troca do voto, o almoço garantido". Por isso, o órgão pede que sejam aplicadas ao pedetista multa e cassação do registro de candidatura.
Além de realizar os "almoçomícios", Góes ainda teria utilizado para preparar as refeições instalações físicas e utensílios da cozinha de uma escola estadual. Sem contar que os serviços das merendeiras e da diretora da instituição de ensino teriam sido aproveitados no evento do dia 17.
Para o procurador regional eleitoral, Paulo Roberto Olegário de Sousa, "sem dúvida alguma, a doação das refeições pelo candidato impacta no ânimo do eleitor na hora de decidir em quem votar, além de flagrantemente desequilibrar o pleito". De acordo com o documento, cerca de 200 refeições foram distribuídas nos dois eventos.
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