A alegação para que a sessão da CCJ fosse interrompida tem base regimental, mas é vista como mais uma manobra dos aliados de Cunha para tentar salvá-lo da cassação. Segundo o regimento, nenhuma comissão pode promover votações ou formalizar decisões quando já estiver iniciada a ordem do dia em plenário, quando a sessão se torna deliberativa. A comissão marcou novo encontro para a manhã desta quinta-feira (14).
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Ao anunciar a decisão, o presidente do colegiado, Osmar Serraglio (PMDB-PR), tido como aliado de Cunha, pediu que os parlamentares tivessem “consciência” e entendessem que o motivo do adiamento é justamente a sessão que vai decidir quem será o sucessor do peemedebista à presidência da Câmara. Inicialmente marcada para as 19h, a eleição foi remarcada pelo presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), para 17h30.
Aos gritos de “vergonha!”, parlamentares que acompanharam a reunião da CCJ – alguns desde as 10h da manhã – foram até Serraglio para tentar reverter a decisão. Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que participou da sessão de ontem (terça, 12), voltou à Câmara hoje (quarta, 13) para se defender mais uma vez no colegiado.
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