Rodolfo Torres

O presidente Lula foi neste sábado (1º) a evento organizado pelas centrais sindicais em São Paulo, em comemoração ao Dia do Trabalho, e discursou para uma platéia de aproximadamente 500 mil pessoas. Ao lado da pré-candidata do PT ao Planalto, Dilma Rousseff, Lula destacou as conquistas dos trabalhadores durante seu governo. 

Lula também fez questão de reforçar que o país ganhou projeção internacional durante sua gestão. “Ganhei as eleições e mandei o FMI embora. O Brasil agora empresta dinheiro ao FMI”.

Cabo eleitoral declarado de Dilma, o petista aproveitou para reforçar sua preferência. “Quando deixar a Presidência, vou mandar registrar em cartório tudo o que fiz. Para que quem vier depois de mim, e vocês sabem quem eu quero, faça mais.”

O petista pediu para ser convidado ao evento no próximo ano, quando deixará a Presidência da República. “Eu espero ser convidado para falar bem do próximo Presidente, que eu tenho certeza, certeza absoluta que o povo quer que continue o mesmo programa de governo para cuidar do povo pobre deste país. Durante cinco séculos os ricos ganharam. Agora chegou a vez do povo trabalhador ganhar a sua fatia na riqueza nacional.”

Dentre os políticos que acompanhavam os petistas no palanque, estava o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), cotado para ser vice na chapa de Dilma; o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical; o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), candidato ao governo do estado; o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT); e a ex-prefeita Marta Suplicy, que vai disputar uma vaga no Senado.

Lupi também aproveitou para declarar a sua preferência na disputa eleitoral. “Temos que nos curvar a mulher. A mulher que tem dupla jornada. Por isso, Dilma, curvo-me humildemente. Essa é a hora e a vez de uma mulher.”

Mercadante, por sua vez, destacou a necessidades de mudanças no governo de São Paulo. Dentre os problemas citados pelo petista, estão a violência, o trânsito e a falta de tratamento adequado aos professores.