Paulo Roberto Costa, delator do esquema da Petrobras, apontou Aníbal como emissário do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), no esquema de corrupção da Petrobras. Os dois são alvos das mesmas investigações da Lava Jato. Aníbal responde aos inquéritos 3984, 3993 e 3989 por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e formação de quadrilha. O peemedebista é investigado nos inquéritos 3668, 3655 e 4119 por peculato e crimes eleitorais.
Os dois últimos dizem respeito à chamada “farra das passagens”, revelada pelo Congresso em Foco. Aníbal é suspeito de participar do esquema de venda de cotas de passagens. “Não há nenhuma acusação formal contra o deputado e quando for convidado para prestar sua versão, ele demonstrará de forma cabal que jamais praticou qualquer ato ilegal”, responde o gabinete.
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Veja a íntegra da nota:
“Primeiramente, gostaria de agradecer a oportunidade concedida ao Deputado Federal Aníbal Gomes de manifestar-se acerca dos Inquéritos nºs 3984, 3989, 3993, 3527, 3668 e 3655, que tramitam perante o STF, porque o Deputado tem total interesse nas apurações e na busca da verdade.
Esclareça-se que o Deputado Federal Aníbal Gomes não é réu em nenhuma ação penal perante o Supremo Tribunal Federal.
Em relação especificamente aos Inquéritos nºs 3984, 3989, 3993, o que existe é um procedimento administrativo (inquérito) que visa apurar as alegações do senhor Paulo Roberto Costa quanto à denominada “Operação Lava Jato”, e nada além disso. Em relação aos mesmos inquéritos, até o presente momento o Deputado Aníbal Gomes sequer fora ouvido perante a Polícia Federal, mesmo tendo colocado-se à disposição dos nobres Delegados que conduzem as investigações. Assim, não há nenhuma acusação formal contra o Deputado Aníbal Gomes e quando for convidado para prestar sua versão, ele demonstrará de forma cabal que jamais praticou qualquer ato ilegal.
Por fim, o Deputado Aníbal Gomes coloca-se à inteira disposição dos senhores, bem como agradece a atenção dispensada.”