Eduardo Militão
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que a comunidade internacional tem de assumir o ônus da proteção à democracia no episódio do golpe de Estado em Honduras e na tentativa de retomada ao poder do presidente daquele país, Manuel Zelaya. De acordo com o chanceler brasileiro, o Brasil faz a sua parte como “guardião” da segurança de Zelaya e de retorno da democracia.
“Cabe à comunidade internacional compartilhar com o Brasil o ônus”, disse Amorim, ao sair de uma audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado, no início da noite desta terça-feira (29). Segundo o ministro, isso significa se empenhar com declarações e com a “preocupação com a segurança” de Zelaya e da embaixada brasileira em Honduras.
Amorim lembrou que a embaixada chegou a ter 300 partidários do presidente deposto, mas esse número caiu para 60. A expectativa, disse ele, é que o local se esvazie nos próximos dias. “Me garantiram que isso será diminuído, até pelas condições humanas lá. Vamos pedir ao Zelaya que diminua”, contou o chanceler.
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