Em depoimento à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, declarou que o Brasil defenderá a manutenção do fornecimento de gás e a fixação de um preço racional para o produto. Isso tudo para que não se inviabilize o funcionamento das indústrias de São Paulo e também não se prejudique o consumidor.
Segundo Amorim, se essas negociações não tiverem sucesso junto ao governo boliviano, a saída será buscar uma solução na corte arbitral de Nova York. O ministro das Relações Exteriores afirmou que o decreto do governo da Bolívia que nacionaliza a exploração das reservas de gás e petróleo no país "é complexo e tem vários aspectos, mas não incide diretamente sobre o contrato de fornecimento de gás, regido por um instrumento de 1996". Esse contrato entre os dois países será utilizado, caso não haja um acordo com o Brasil.