Os líderes do governo de Michel Temer (PMDB) no Congresso iniciaram nova tentativa de retomar a reforma da Previdência, considerada fracassada até por aliados do Planalto. Desta vez, informa o jornal O Estado de S.Paulo, a ideia é apresentar à base uma proposta mais enxuta. A estratégia é colocar o texto em votação no plenário da Câmara em novembro, logo após uma eventual vitória sobre a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente.
Segundo o Estadão, o grupo prepara texto alternativo ou emenda aglutinativa ao parecer do deputado Arthur Maia (PPS-BA), que foi aprovado em maio em uma comissão especial da Casa. Vice-líder do governo, o deputado Beto Mansur (PRBSP) diz que a emenda deve se concentrar em três mudanças: idade mínima de aposentadoria, tempo mínimo de contribuição e uma regra de transição para quem já contribui hoje com a Previdência. A ideia é manter a proposta de idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens. Mas “ajustes” devem ser feitos no tempo mínimo de contribuição – de 25 anos, pelo texto da comissão – e na regra de transição.
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“Estamos preparando alguns ajustes, mas também não pode ser algo café com leite”, disse Mansur ao jornal.