Nomeado vice-líder do PSL na Câmara por Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o deputado Bibo Nunes (PSL-RS) disse nesta quinta-feira (31) que o radicalismo não prevalece no partido do presidente Jair Bolsonaro e que não há ambiente para a volta do AI-5 no Brasil hoje. Bibo pediu, no entanto, para a esquerda não radicalizar, dizendo que “a toda ação vem uma reação”.
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“Ninguém afirmou a volta do Ai-5. Foi apenas uma condicional. Naquele momento [na ditadura], usaram porque acharam necessário, mas hoje não vejo ambiente e nem onde colocar o Ai-5. Acredito que não teremos algo semelhante ao AI-5, porque o povo brasileiro está muito maduro, consciente de que precisamos da democracia. Todos aqui somos democratas e queremos o melhor para o Brasil”, alegou Bibo Nunes, que tentou justificar o posicionamento de Eduardo Bolsonaro.
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“A fala de Eduardo foi condicional. Não foi nada incisivo de ‘vamos fazer isso’, mas uma condicional, ‘se fizerem isto, acontecerá isto’. […] Não dá para maximizar. Foi condicional. Se coloquem na condição dele, olha o que sofre de ataque e injustiça. Não é algo de gravidade que afirmou, foi condicional. Não acredito que a esquerda venha a radicalizar extremamente”, declarou.
Bibo Nunes ainda garantiu que é contra qualquer tipo de radicalismo, seja de esquerda ou de direita. E afirmou que essa ala radical não é a que predomina no PSL.
Ele admitiu, porém, que se houver algum tipo de extremismo por parte da esquerda, deve haver uma resposta por parte do governo, como sugeriu Eduardo Bolsonaro.
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“Nenhum extremismo funciona. [O AI-5] foi extremo. Mas não quer dizer que venhamos a trazer o extremismo de volta a não ser que tenha o extremismo de esquerda, que não acredito que vá acontecer”, comentou Bibo, que pediu, portanto, para a esquerda não radicalizar.
“A esquerda não pode radicalizar. Temos que ter respeito ao país, aos cidadãos, aos eleitores. Nada de radicalização leva a lugar algum. […] A esquerda não deve ser extrema. A toda ação vem uma reação. Mas não vejo ambiente de tanto extremismo assim na esquerda. Espero que não tenha, vamos preservar a democracia acima de tudo”, declarou Bibo.
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