O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), proibiu o líder do PCC, Marcos Camacho, o Marcola, de prestar depoimento nas dependência da Casa. Para Aldo, a presença do criminoso seria uma ameaça à segurança de deputados, servidores e visitantes. “A CPI pode colher o depoimento de pessoas envolvidas com o crime organizado, mas esses depoimentos não serão tomados na Câmara. Não é apropriado que esse tipo de depoimento seja tomado aqui”, disse.
Aldo afirmou que o PCC não fez ameaça de colocar bomba no Congresso em retaliação ao depoimento de Marcola, ao contrário do que divulgou hoje o jornal Correio Braziliense. “Não houve qualquer tipo de ameaça.”
No entanto, Aldo reconheceu que o sistema de segurança da Câmara precisa ser melhorado. “Não é ainda o ideal, mas nós adotamos procedimentos, incorporamos equipamentos, mas a segurança trabalha sempre para adequar, atualizar e tornar mais segura a atividade dos parlamentares e servidores”, disse.
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