O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), disse há pouco que não está arrependido de ter convocado a Câmara em caráter extraordinário. A convocação, segundo Aldo, atende à necessidade de funcionamento das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e da Comissão Mista de Orçamento (CMO). A CMO, disse Aldo, no momento da convocação, ainda não havia votado o orçamento de 2006.
“O balanço da convocação deve ser feito no dia 15 de fevereiro, após os trabalhos, e não no dia 3 de janeiro. O cidadão tem o direito de fazer críticas. Porém, é preciso entender que o trabalho ainda não terminou”, afirmou Aldo Rebelo, conversando com jornalistas no Salão Verde. Segundo a Agência Câmara, Aldo disse ainda que muitos cobraram a convocação, inclusive a imprensa.
Por outro lado, o presidente destacou que não pode cobrar resultados do Conselho de Ética, que é um órgão autônomo, nem o comparecimento dos parlamentares à Casa. “O julgamento dos deputados será feito pelos eleitores. Não sou eu quem vai julgar assuntos que são da consciência dos deputados.”
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