O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), negou que tenha havido falha na ação da segurança da Câmara durante a invasão de agricultores do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) nesta terça-feira. Nos ataques, 24 pessoas ficaram feridas. Uma delas – segurança da Polícia Legislativa – sofreu traumatismo craniano e está internado em estado grave na UTI de um hospital em Brasília.
"Não creio que houve falha. Os seguranças agiram com presteza e rigor", afirmou o presidente da Casa, em entrevista coletiva no início da noite.
O deputado afirmou que a segurança é preventiva para pequenos tumultos, portanto não pode ser comparada a um batalhão da Polícia Militar. Aldo disse ainda que os seguranças da Casa são orientados para negociar antes de agir com a força. Segundo ele, isso faz com que, em determinadas circunstâncias, os problemas sejam resolvidos por meios civilizados.
Ainda segundo Aldo, os manifestantes desceram dos ônibus diretamente para invadir as dependências da Casa e, assim, não houve tempo mandar todos os seguranças para o local.
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O presidente da Câmara lembrou que foi pressionado a permitir a entrada do Batalhão de Choque da PM nas dependências da Casa. Ele, porém, disse não acreditar que essa devesse ser a primeira medida a ser adotada.
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