O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), candidato à reeleição, defendeu a equiparação do teto dos três poderes. Aldo disse que é preciso buscar o equilíbrio para a definição dos salários do Executivo, do Judiciário e do Legislativo. "Há distorções graves. Só no poder Judiciário do estado de São Paulo há mais de mil servidores recebendo acima do teto, com salários acima de R$ 30 mil. Esse desequilíbrio é inaceitável para um estado que se pretende democrático", afirmou.
Segundo o candidato, a medida é moralizante e esbarra na resistência dos servidores que ganham hoje acima do teto. De imediato, Aldo descartou o reajuste de 91% para os parlamentares, que chegou a ser aprovado pelos deputados mas acabou sendo derrubado após pressão popular e do Supremo Tribunal Federal (STF). "O reajuste deve obedecer ao critério da inflação", afirmou.
Aldo defendeu ainda a adoção de um amplo programa de transparência sobre a vida administrativa de todas as instituições públicas. Segundo ele, o Legislativo é hoje o poder mais transparente na administração dos gastos públicos.
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