O presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (DEM-AP), vai passar uma semana afastado das atividades parlamentares por motivos religiosos. Nesta semana, ele não foi ao Congresso nem na terça (8) nem na quarta-feira (9) porque estava seguindo a tradição judaica do Dia do Perdão. E nesta quinta-feira (10), quando acabou o período de reclusão judaico, embarcou na comitiva oficial que vai acompanhar a canonização da Irmã Dulce no Vaticano. O retorno de Roma está marcado para segunda-feira (14).
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Segundo a assessoria da presidência do Senado, Alcolumbre “representará o Brasil na qualidade de presidente do poder Legislativo” na cerimônia de canonização da primeira santa brasileira, marcada para o próximo domingo (13). Por isso, viajou para Roma nesta quinta-feira, na comitiva do vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, que é o ministro-chefe da delegação brasileira.
Por fazer parte da comitiva oficial, Alcolumbre viajou em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) e ficará hospedado na Embaixada do Brasil em Roma. Ainda de acordo com a assessoria da presidência do Senado, como costuma fazer nas viagens oficiais, Alcolumbre não receberá diárias do Senado Federal neste período.
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Antes dessa viagem motivada por uma cerimônia católica, Davi Alcolumbre já havia se afastado do Congresso por motivos religiosos, só que judaicos. Por ser judeu, ele respeitou a tradição do Yom Kipur – o Dia do Perdão judaico, que pede o jejum e a reclusão dos judeus e, neste ano, começou na terça-feira (8) e foi até o início da noite de quarta-feira (9).
Por conta disso, nesta semana, Alcolumbre teve apenas dois compromissos oficiais. Na segunda (7), acompanhou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, na retomada das obras da BR-156 no Amapá. À noite, voltou à Brasília, onde se reuniu no início da manhã de terça-feira com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), para tratar do impasse em relação à divisão dos recursos do pré-sal que poderia adiar novamente o segundo turno da votação da reforma da Previdência no Senado.
PublicidadeEle só deve voltar ao Congresso, então, na próxima terça-feira (15), quando o Senado planeja votar esse projeto da cessão onerosa. Afinal, a volta da comitiva oficial que vai ao Vaticano está marcada para segunda-feira (14). Até lá, o Senado será conduzido pelo vice-presidente Antonio Anastasia (PSDB-MG), que está tocando os trabalhos da Casa desde a última terça-feira, quando teve início o Yom Kipur.
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