O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à Presidência da República, assegurou hoje que suas chances de ser o escolhido do partido para a disputa contra o presidente Lula não reduziram depois da reunião, na semana passada, entre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), e o governador de Minas Gerais, Aécio Neves.
Em entrevista a jornalistas durante a divulgação de dados sobre a segurança pública no estado de São Paulo, Alckmin amenizou os efeitos do encontro dos três caciques tucanos. “Houve uma interpretação errada daquela reunião”, disse Alckmin, referindo-se ao que foi noticiado nos jornais. “Foi uma reunião de avaliação, uma coisa boa, de conversa”.
FHC, Tasso e Aécio disseram, com palavras diferentes, que a competitividade do candidato pesará na escolha tucana. Alckmin, nas pesquisas, aparece muito atrás do seu principal concorrente interno, o prefeito de São Paulo, José Serra. Após a reunião, Tasso declarou, inclusive, que Serra é pré-candidato, do ponto de vista do partido, embora o prefeito não se coloque claramente nessa posição.
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