O presidenciável do PSDB à reeleição, Geraldo Alckmin, reforçou hoje ser contra à reeleição e prometeu, se eleito, a enviar um projeto ao Congresso logo no início do governo para acabar com a regra. Ele ressaltou, porém, que a mudança não valeria para os eleitos em 2006.
“Você não muda a regra que já foi estabelecida. Você muda para o futuro. Eu começo dando o meu exemplo, fazendo um bom mandato de quatro anos e tirando essa regra”, disse o candidato, em sabatina promovida nesta quinta-feira pelo jornal Folha de S.Paulo.
Alckmin não respondeu se, em caso de vitória, concorreria à reeleição em 2010. Ele argumentou somente que seria um desrespeito com os governadores eleitos este ano acabar com a reeleição já nas próximas eleições.
Privatizações
O candidato do PSDB admitiu que sua campanha errou ao aceitar colocar na pauta de discussões o tema das privatizações. Segundo ele, o assunto foi supervalorizado, já que não faz parte da agenda de sua candidatura. Desde o início do segundo turno, o presidente Lula (PT), candidato à reeleição, tem batido na tecla de que Alckmin vai vender estatais como a Petrobrás e o Banco do Brasil caso seja eleito.
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“Essa pauta da privatização acabou sendo supervalorizada, uma coisa que não existe, no fundo, pela nossa indignação frente a esse conjunto de mentiras, que está sendo colocado e que não tem a menor procedência”, disse o tucano após a sabatina.
Segundo ele, os petistas tentam impor “medo” à sociedade em vez de apresentar propostas. “Isso mostra que o nosso adversário não tem um projeto para os próximos quatro anos, então fica com essa coisa do medo”, disse.
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