O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira que não vê problemas se o governo de São Paulo aceitar ajuda do governo federal para combater a violência no estado. Porém, reforçou que, se o Planalto quer mesmo combater o crime nos estados, a melhor forma seria viabilizar os recursos do fundo penitenciário e do fundo de segurança pública. O tucano disse que, até agora, nem os convênios para a liberação do dinheiro foram assinados.
“Isso aí é uma guerra. Temos que vencer batalhas todos os dias”, afirmou. Para Alckmin, a atitude do crime organizado em São Paulo foi uma resposta à ação do governo, que era necessária.
O presidenciável tucano disse que o governo "pôs o dedo na ferida" quando identificou e colocou no isolamento 745 presos ligados ao crime organizado, referindo-se a ação liderada pela Polícia Militar estadual que, na semana passada, isolou chefes do comando organizado em prisões especiais para coibir uma operação que seria deflagrada no Dia das Mães.
Alckmin reforçou ainda que a melhor estratégia em horas de conflito é o enfrentamento, de modo que os criminosos não possam se armar contra o Estado. "É só não amedrontar e ir para cima. Tanto que a rebelião acabou. O enfrentamento é duríssimo, mas se não partirmos para cima, eles vão virar as Farc", afirmou o pré-candidato, referindo-se às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.
Deixe um comentário