O candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin e a coligação Por um Brasil Decente (PSDB/PFL) ajuizaram Representação (RP 1127) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contra a propaganda eleitoral veiculada na televisão pela coligação A Força do Povo (PT/PRB/PCdoB), do candidato Lula, às 20h30 de sábado (9). O relator do processo é o ministro Carlos Alberto Menezes Direito.
De acordo com o TSE, na ação, protocolada na noite de domingo (10), a coligação tucana alega que a coligação petista difundiu mensagem injuriosa no horário eleitoral gratuito, ao criticar a propaganda do candidato do PSDB que seria exibida posteriormente, sobre as condições de abandono das estradas federais.
De acordo com a transcrição apresentada pelos advogados da coligação tucana, o programa do presidente Lula mencionou notícia do jornal Folha de S.Paulo, publicada no sábado (9), segundo a qual o candidato Geraldo Alckmin teria fretado um avião e um helicóptero para tentar alcançar equipe do Jornal Nacional que fazia reportagem sobre a rodovia BR-316 no Maranhão.
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"Essa atitude do candidato que, segundo o jornal, vai exibir imagens no seu programa, é a prova de que a demagogia é uma praga difícil de ser eliminada da política brasileira" afirmou o programa do PT ao comentar o fato.
Para os advogados de Alckmin, a propaganda ofendeu a dignidade do candidato, configurando injúria, ao dizer que a atitude dele "é uma praga difícil de ser eliminada". Por essas razões, pedem que o TSE garanta ao candidato tucano o exercício do direito de resposta, pelo tempo de um minuto, no programa eleitoral em bloco da coligação A Força do Povo de sábado à noite.
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