O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin vai assumir a presidência do PSDB no início de dezembro. O senador Tasso Jereissati (CE) e o governador de Goiás, Marconi Perillo, irão retirar suas candidaturas para liberar o caminho para Alckmin.
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Alckmin, Jereissati e o governador de Goiás, Marconi Perillo e o presidente de honra do PSDB e ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, participarão de um jantar na noite desta segunda (27) no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, e devem selar o acordo. Alckmin é apontado como o principal presidenciável do partido e assumir o comando da sigla pode fortalecer sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto em 2018.
O principal articulador do acordo, costurado ao longo das últimas semanas é o ex-presidente FHC. Desde que o senador Aécio Neves (MG) reassumiu a presidência do PSDB para destituir Tasso – que já havia anunciado sua candidatura ao comando da sigla – e o substituiu por Alberto Goldman, o nome de Alckmin foi aventado para “pacificar” a sigla.
Desde que Aécio se licenciou do comando do PSDB, após as delações da JBS em que foi gravado pelo empresário Joesley Batista, o partido se dividiu em um racha entre a ala que defende o afastamento do governo de Michel Temer (PMDB) e a ala que se mantém mais próxima do Planalto.
Na tentativa de reestabelecer o consenso pelo menos sobre o comando do partido, o FHC passou as últimas semanas tentando convencer Alckmin a assumir a presidência tucana, concorrendo em uma chapa única, na reunião da executiva nacional, marcada para 9 de dezembro.
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