Youssef foi preso na operação, que descobriu esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos que pode ter movimentado cerca de R$ 10 bilhões. O doleiro é acusado de lavagem de dinheiro e de receber propina de empreiteiras que têm contratos com a Petrobras e de repassá-la a partidos políticos. Ele aceitou firmar, com o Ministério Público Federal (MPF), acordo de delação premiada em troca de redução da pena, no caso de ser condenado.
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“É algo extremamente grave. Nós já havíamos denunciado há muito tempo esses supostos desvios na Petrobras e agora tudo isso culmina com essa informação prestada pelo senhor Youssef. Eu determinei que hoje o PSDB ingressasse na Procuradoria-Geral da República, solicitando que essas investigações sejam aprofundadas em razão de sua gravidade”, disse Aécio Neves, em pronunciamento no hotel onde gravava o programa eleitoral. “Se comprovado isso, é a confirmação de que houve operação de caixa 2 na atual campanha presidencial do PT. É algo extremamente grave, que precisa ser confirmado, mas também apurado”, completou o candidato.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou hoje pedido de retirada da reportagem publicada na página do Facebook da revista. O pedido foi feito pela coligação Com a Força do Povo, que apoia a candidatura de Dilma à reeleição. Na representação, a coligação de Dilma acusa Veja de ter antecipado a edição para “tentar afetar a lisura do pleito eleitoral”.