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Ex-ministro dos Transportes do governo Lula e ex-deputado pelo PL (atual PR), Adauto admitiu ter feito caixa dois nas 11 eleições que disputou. Ele teria recebido R$ 410 mil para saldar dívidas de campanha e R$ 950 mil do empresário Marcos Valério, sócio das agências de publicidade SMP&B e DNA. Pesa também a acusação de ter comprado o apoio político do PTB.
De acordo com a defesa, ele nunca negociou com o PTB. Admitiu, no entanto, que conversou com o então deputado Romeu Queiroz (PTB-MG) sobre dívidas de campanha. E orientou o petebista a tratar com o tesoureiro nacional do PT, Delúbio Soares. “Essa peça da PGR é a melhor peça de defesa de Anderson Adauto”, disse, acrescentando que o então ministro não tinha relações próximas com as cúpulas dos partidos.
Também disse que, logo após sair do ministério, foi eleito pela primeira vez prefeito de Uberaba, cargo para o qual foi reeleito em 2008. Adauto reconhece que recebeu R$ 410 mil, mas garante que não sabia da prática de crime de lavagem de dinheiro e acreditva que o montante tinha origem lícita.
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