O ministro de Minas e Energia, Édison Lobão, afirmou hoje (12) que a situação na Bolívia, do ponto de vista do abastecimento de gás natural, já está normalizada. Segundo o ministro, o Brasil recebeu, ao longo do dia, 30 milhões dos 31,7 milhões de metros cúbicos diários de gás que o país vinha recebendo antes do acirramento da crise interna boliviana.
A informação foi dada pelo ministro durante visita que fez ao complexo das usinas nucleares de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Lobão esteve na usina nuclear de Angra 2 e no canteiro de obras de Angra 3. Pela manhã, o porta-voz boliviano, Iván Canelas, garantiu que o abastecimento de gás para o Brasil e Argentina já tinha sido normalizado.
O ministro afirmou que, caso a crise fique mais acirrada e aconteçam novos atentados aos gasodutos, o primeiro passo será interromper o fornecimento de gás para as usinas termoelétricas. “Se amanhã houver um acidente que não contamos, o plano de contingência prevê que, primeiro, as térmicas passem a funcionar a diesel ou a óleo combustível. Depois será cortado o gás para a indústria, que também terá que substituir o produto pelos derivados do petróleo”, disse.
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O ministro foi enfático sobre a necessidade de corte. “Não há grandes segredos [em relação ao Plano de Contigência]: se faltarem 30 nós cortaremos 30, se faltarem 15 nós cortaremos 15 [milhões de metros cúbicos/dia]”.
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