O senador potiguar lembra que o inquérito é fruto de denúncia feita nas eleições de 2006, quando ele não conseguiu se reeleger. Então deputado estadual do Rio Grande do Norte, Davim disse que o acusaram de beneficiar populares com um “serviço de prática forense” na Assembleia Legislativa do Estado, e que a própria instituição já encaminhou defesa ao Supremo e ao Ministério Público. A assembleia, lembra o senador, fez o levantamento de cidadãos assistidos no período e, ao contrário do que diz a denúncia, não foram encaminhados por seu gabinete e sequer tiveram suas demandas atendidas.
“É um serviço social de pessoal que querem pensão alimentícia, separação etc. A denúncia dizia que o meu gabinete teria encaminhado pessoas para lá nesse período eleitoral. Isso não foi verdade, e nós vamos provar isso no processo. Não mandamos ninguém [serviço de prática forense]”, garantiu o senador ao Congresso em Foco, lembrando que, quando cidadãos pediam informações ou demandas referentes àquele serviço, a orientação era feita por servidores de seu gabinete.
“É um serviço que existe na Assembleia Legislativa [do Rio Grande do Norte] até hoje, há 20 anos. Da mesma forma que existe na Universidade Potiguar, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Ninguém sabe de onde veio essa denúncia. Mas o processo está em curso e vou encaminhar minha defesa”, declarou o senador, também mencionando a questão do foro privilegiado. “Esse processo estava lá em Natal. Como eu vim pra cá [Senado], subiu para o STF.”
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