O Congresso Nacional está em recesso, mas o trabalho não pode parar. Devemos seguir com as mudanças que a sociedade brasileira demanda e das quais precisa. Desde 2013, quando brasileiros e brasileiras foram às ruas mostrar quem são os verdadeiros donos deste país, o Brasil está em uma travessia. Do início da Operação Lava Jato – que já produziu uma centena de prisões e condenações de agentes públicos, empresários e atravessadores – ao impeachment de Dilma, que será consumado no mês de agosto no Senado Federal, o brasileiro vive entre a realidade e a esperança.
A dura realidade com a abertura da caixa-preta que mostra como a corrupção financiou a chegada, o exercício e a manutenção de poder dos governos petistas de Lula e Dilma, que dilapidaram os cofres públicos e colocaram no colo dos brasileiros uma crise sem precedentes. Em pouco mais de dois meses sem a caneta nas mãos do petismo, a economia já dá sinais de recuperação e traz esperança aos brasileiros. A esperança em ver num futuro próximo um novo Brasil, que vai superar esta crise e onde a lei é, verdadeiramente, para todos. A esperança em ver que os exemplos que a Lava Jato está dando o país tragam um novo tempo em que a impunidade não seja a regra. Nós, parlamentares, temos a obrigação e a oportunidade de contribuirmos muito.
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Antes do recesso instalamos a comissão para analisar o Projeto de Lei 4850/2016, que trata de uma série de medidas de combate à corrupção, incluídas as propostas do Ministério Público Federal assinadas por mais de 2 milhões de pessoas. Nos próximos meses, vamos debater à exaustão cada uma das medidas que já fazem parte do PL e tantas outras que vão surgir durante o processo –mas já durante o recesso estamos construindo, com a consultoria da Câmara Federal, o plano de trabalho, para que o primeiro debate ocorra no primeiro dia do segundo semestre do Congresso Nacional.
O Brasil tem pressa. A corrupção é uma doença e tudo o que for feito para atacá-la é saudável à nossa democracia. A impunidade faz mal ao país. O único sentimento que deve crescer é a esperança. Fé no Brasil!
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