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14 de maio – reportagem da revista Veja detona a crise mais grave do governo Lula até o momento. A matéria se baseia na transcrição de uma fita, posteriormente exibida na TV, em que o ex-diretor do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho detalha a dois empresários um esquema de pagamento de propina, supostamente gerido pelo presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), e outro diretor da empresa, Antônio Osório Batista. O dinheiro arrecadado com o esquema de corrupção seria usado pelo dirigente do PTB para reforçar o caixa do partido, de acordo com as denúncias. Na gravação, Marinho afirma ainda que outras estatais federais teriam esquemas semelhantes. No mesmo dia, o ministro das Comunicações, Eunício Oliveira, anuncia o afastamento de Osório da diretoria dos Correios, até que seja concluída a investigação da denúncia de sua participação em um esquema de corrupção nas compras da empresa. Leia também 16 de maio – os dois principais partidos de oposição ao governo, PSDB e PFL, começam a colher assinaturas na Câmara e no Senado para a criação de uma CPI para investigar a denúncia de corrupção nos Correios. O governo, por sua vez, aciona suas lideranças para barrar a criação da comissão parlamentar de inquérito. O argumento é de que as denúncias estariam sendo apuradas pela Polícia Federal e a Corregedoria-Geral da União e que a CPI só serviria de palanque para a oposição. 17 de maio – o presidente nacional do PTB, deputado Roberto Jefferson (RJ), rebate as acusações feitas contra ele na tribuna do plenário da Câmara, distribui cópias na íntegra da fita que utilizada pela revista Veja e assina o pedido de criação da CPI para investigar o suposto esquema de corrupção nos Correios. Na ocasião, Jefferson leu carta assinada pelo ex-funcionário dos Correios Maurício Marinho isentando-o de culpa. O deputado diz ter sido chantageado por um certo comandante Molina, que o teria procurado, oferecendo a fita em que é citado por Marinho. 21 de maio – reportagem da revista Veja denuncia a cobrança de uma “mesada” de R$ 400 mil no Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) por parte do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson (RJ), para o partido. O ex-presidente da entidade, Lídio Duarte, teria deixado o cargo três meses antes por não suportar a pressão do partido, pelo qual havia sido indicado. A mesma reportagem atribui ao ministro da Casa Civil, José Dirceu, a afirmação de que uma CPI “minimamente competente” não poderá deixar de atingir o atual tesoureiro do PT, Delúbio Soares, e o antigo tesoureiro, atual secretário do partido, Sílvio Pereira. Dias depois, o ministro negou ser o autor da declaração. 24 de maio – em depoimento à Polícia Federal, o ex-chefe Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios, Maurício Marinho, isenta o presidente do PTB, deputado Roberto Jefferson (RJ), de participação no esquema de fraude em licitações nos Correios. Após as declarações de Marinho, Jefferson diz que o caso está esclarecido e sua inocência comprovada, e volta atrás no apoio à CPI. Com ele, outros 12 deputados do PTB retiram a assinatura do requerimento para a criação da CPI. 25 de maio – numa sessão conjunta tumultuada, o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), declara criada a comissão parlamentar de inquérito destinada a investigar denúncia de corrupção nos Correios. O requerimento é assinado por 254 deputados e 51 senadores. O número de assinaturas é bem superior ao mínimo exigido, que é de 171, na Câmara, e de 27, no Senado. O vice-líder do governo na Câmara, deputado João Leão (PL-BA), apresenta recurso, questionando a constitucionalidade do pedido que resultou na criação da CPI. Segundo ele, o requerimento é genérico e não se atém a fato determinado. O presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), encaminha o recurso à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), da Câmara. O recurso deve ser analisado nos próximos dias pela CCJ. Enquanto isso, o governo intensifica, em vão, a ofensiva para convencer os aliados a retirarem suas assinaturas do requerimento, até a meia-noite, numa tentativa de tornar nulo o ato de criação da CPI. 26 de maio – com a assinatura de 234 deputados e 52 senadores, a secretaria-geral da mesa do Congresso confirma a criação da CPI dos Correios. Os líderes governistas responsabilizam o PT pelo fracasso da tentativa de barrar as investigações. Apesar dos apelos da cúpula partidária e do governo, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e 13 deputados petistas mantiveram apoio à CPI. Líderes aliados estimam que com mais nove desistências teriam sepultado o pedido de investigações no Congresso. 02 de junho – em depoimento à Polícia Federal, o ex-presidente do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), Lídio Duarte, nega ter declarado à revista Veja que teria deixado a direção do IRB porque teria se negado a contribuir com R$ 400 mensais para uma suposta "caixinha" do PTB. 04 de junho – a revista Veja reproduz entrevista gravada com o ex-presidente do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), Lídio Duarte, na qual ele acusa o presidente do PTB, deputado Roberto Jefferson (RJ), de lhe pedir R$ 400 mil de mesada ao partido. Na quinta-feira (02), Lídio havia negado ser a fonte da entrevista publicada duas semanas antes. Ele teria deixado o cargo três meses atrás ao sofrer pressão do partido. 06 de junho – em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo , o presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), acusa o tesoureiro do PT, Delúbio Soares, de pagar uma mesada de R$ 30 mil a deputados do PL e do PP em troca de apoio nas votações de interesse do governo no Congresso. A prática, segundo Jefferson, teria vigorado entre 2003 e janeiro de 2005. E só teria sido interrompida após o presidente Lula tomar conhecimento do fato, por iniciativa do próprio petebista. 07 de junho – o PL entra com representação no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara pedindo a cassação do mandato de Roberto Jefferson. 14 de junho – num depoimento que parou o país Roberto Jefferson amplia o leque de problemas do Planalto e do PT ao contar detalhes que comprometem o ministro da Casa Civil, José Dirceu, e outros integrantes da cúpula petista no suposto esquema de pagamento de mesada a deputados em troca de apoio no Congresso. "Dirceu, se você não sair daí (Casa Civil) rápido, você vai fazer réu um homem inocente, que é o presidente Lula. Sai daí rápido para você não fazer mal a um homem que eu tenho orgulho de ter apertado a mão", provocou, durante o depoimento em Conselho de Ética. O petebista, porém, preserva o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não teria conhecimento do chamado mensalão. O momento mais tenso do depoimento ocorreu quando o presidente do PTB acusou seis lideranças do PL e do PP de receberem dinheiro para votar com o governo: os deputados José Janene (PP-PR), Pedro Henry (PP-MS), Pedro Corrêa (PP-PE), Valdemar Costa Neto (PL-SP), Carlos (Bispo) Rodrigues (PL-RJ) e Sandro Mabel (PL-GO). Apesar de admitir que não possuía provas sobre as acusações, Jefferson foi minucioso ao fornecer detalhes sobre supostos encontros e diálogos (leia mais). 16 de junho – as denúncias de Roberto Jefferson fazem a primeira vítima no governo: o ministro da Casa Civil, José Dirceu. Acusado por Jefferson de comandar o mensalão, Dirceu troca o Palácio do Planalto pela Câmara, prometendo se defender na “planície”. "Tenho as mãos limpas. Saio de cabeça erguida do ministério", disse, ao anunciar a sua saída do cargo após 30 meses de governo Lula. 30 de junho – em depoimento na CPI dos Correios, o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) intimidou os membros da comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga as denúncias de irregularidades na estatal ao ameaçar contar o que sabe sobre o financiamento de campanha eleitoral de todos os integrantes da CPI. Em seu primeiro depoimento à CPI dos Correios, Jefferson transitou da condição de acusado à de denunciante das mazelas da política nacional. “Ninguém aqui é melhor que eu. Vou questionar um por um e vamos ver se as práticas daqueles que querem levantar a voz contra mim são diferentes”, ameaçou. Munido de uma mala, na qual, segundo ele, estariam as declarações de gastos apresentadas por deputados e senadores à Justiça Eleitoral nas últimas eleições, Jefferson classificou as prestações de contas de campanha, inclusive as dele, como mentirosas. “As declarações da Justiça Eleitoral não traduzem a realidade. Nem a minha, porque é igual a dos senhores", afirmou. O deputado comparou o então tesoureiro do PT, Delúbio Soares, e o empresário Marcos Valério Fernandes a Paulo César Farias, tesoureiro do ex-presidente Fernando Collor de Mello. “Se PC Farias, e fez, hoje Delúbio e Marcos Valério fazem e outros virão e farão também”, disse em referência ao suposto esquema de corrupção nas estatais. 30 de junho – em nova entrevista ao jornal Folha de S. Paulo , Roberto Jefferson volta a acusar o PT de se valer da máquina estatal para engordar o caixa do partido. O presidente licenciado do PTB denuncia um esquema de desvio de R$ 3 milhões por mês a partir de Furnas Centrais Elétricas. O dinheiro seria distribuído entre o partido, parlamentares e diretores da estatal. O esquema teria sido relatado a ele pelo diretor de Engenharia de Furnas, Dimas Toledo. "Desse total, R$ 1 milhão vai para o PT nacional, pelas mãos do Delúbio (Soares, tesoureiro do partido). R$ 1 milhão vai para o PT de Minas Gerais, por meio do doutor Rodrigo (Botelho Campos, diretor de Administração, ex-dirigente da CUT-MG)." O restante do dinheiro seria dividido meio a meio: "R$ 500 mil ficam com a diretoria de Furnas" e "R$ 500 mil são repartidos entre um pequeno grupo de deputados". Entre os parlamentares supostamente envolvidos no caso, Jefferson aponta três ex-tucanos: Luiz Piauhylino (PDT-PE), Osmânio Pereira (PTB-MG) e Salvador Zimbaldi (PTB-SP). Segundo ele, o trio foi responsável pela nomeação do diretor financeiro de Furnas, José Roberto Cesaroni Cury. 01 de julho – envolvidos por Roberto Jefferson em denúncia de desvio de dinheiro público, os diretores de Furnas Centrais Elétricas Dimas Fabiano Toledo, Rodrigo Botelho Campos e José Roberto Cesaroni Cury deixam a estatal. 04 de julho – cai o primeiro dirigente do PT envolvido nas denúncias de Roberto Jefferson. Acusado de ser o gerente do suposto esquema de pagamento de mesada a parlamentares em troca de apoio ao governo nas votações, Sílvio Pereira pede à Comissão de Ética partidária que apure todas as denúncias apresentadas contra ele. Em nota, disse que se afasta das funções para se dedicar exclusivamente à sua defesa. 05 de julho – cai o segundo dirigente do PT envolvido nas denúncias de Roberto Jefferson. O tesoureiro do partido, Delúbio Soares, pede afastamento do cargo. A decisão é confirmada em uma resolução feita na reunião da Executiva Nacional do partido em São Paulo. 09 de julho – cai o terceiro dirigente do PT envolvido nas denúncias de Roberto Jefferson. No cargo desde o final de 2002, o ex-deputado federal José Genoino renuncia à presidência do PT, antes mesmo do início da reunião da Executiva Nacional do partido – instância máxima partidária – que selaria seu destino. A Executiva escolheu para a vaga de Genoino o então ministro da Educação, Tarso Genro. A situação de Genoino estava insustentável. Um dia antes de renunciar, na sexta-feira, dois novos fatos pesaram contra ele. A divulgação pela imprensa de que o empresário Marcos Valério deu um segundo aval a um empréstimo para o PT. E, à tarde, a prisão de Adalberto Vieira da Silva, assessor do irmão de Genoino, o deputado estadual José Nobre Guimarães (CE). Silva foi preso quando tentava embarcar com mais de R$ 400 mil em notas numa mala e na cueca, em São Paulo. De acordo com Jefferson, Genoino teria conhecimento do repasse irregular de R$ 4 milhões para o PTB. 01 de agosto – as denúncias de Roberto Jefferson provocam a primeira baixa na Câmara. Acusado de ser um dos beneficiários do mensalão, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto (SP), renuncia ao mandato de deputado federal para escapar da cassação. Com isso, manteve os seus direitos políticos para as próximas eleições. Em discurso na tribuna da Câmara, Valdemar admite ter recebido recursos ilegais do caixa-dois petista para custear as campanhas de seu partido em 2002. Disse ainda que desistia do mandato para facilitar as investigações e abrir mão da prerrogativa da imunidade parlamentar. Ao assumir toda a responsabilidade pelo recebimento dos recursos ilegais, ele afirmou que foi “induzido ao erro” pelo PT. Segundo o ex-deputado, o Partido dos Trabalhadores ofereceu dinheiro ao PL em troca de apoio durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. 02 de agosto – além de incluir o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela primeira vez em uma de suas denúncias, o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) conseguiu inverter os papéis no Conselho de Ética da Câmara. Denunciado por quebra de decoro parlamentar por acusar deputados de terem recebido dinheiro para votar com o governo, o petebista sentou-se na primeira fila do plenário para atacar aquele que seria uma testemunha do processo, o deputado José Dirceu (PT-SP). Durante os 55 minutos em que se comunicaram, Jefferson e Dirceu trocaram acusações, tentando, cada qual, desqualificar o discurso do outro. O petebista voltou a acusar o ex-ministro da Casa Civil de comandar “o maior esquema de corrupção da história da República” e ironizou a declaração de Dirceu de que não teria conhecimento das irregularidades cometidas pela antiga Executiva Nacional do PT. Fiel ao estilo teatral que caracterizou o seu depoimento ao Conselho de Ética em junho, Jefferson arrancou risos da platéia ao dizer, ironicamente, que temia o petista. "Ele (o enfrentamento) gera em mim uma grande satisfação. Tenho medo de vossa excelência, pois Vossa Excelência provoca em mim os instintos mais primitivos." 04 de agosto – dois dias depois de envolver pela primeira vez o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma de suas denúncias, o deputado Roberto Jefferson recua e inocenta o petista de participação em qualquer irregularidade, em depoimento prestado à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Mensalão. Na terça-feira, Jefferson havia acusado o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu de ter autorizado dois emissários – um do PT e outro do PTB – a viajarem até Lisboa, em janeiro, para negociar uma ajuda financeira para os dois partidos. A viagem teria ocorrido um mês após Dirceu ter supostamente aproximado Lula de diretores da Portugal Telecom. "Não faço na minha cabeça nenhuma ilação que o presidente possa ter participado disso. Se minha declaração em algum momento levantou suspeita sobre o presidente Lula, quero dizer que não fui claro", disse. 29 de agosto – o relator do processo de Roberto Jefferson no Conselho de Ética apresenta parecer pela cassação do mandato do petebista. O deputado Jairo Carneiro (PFL-BA) recomenda a perda do mandato por quebra de decoro parlamentar. O relator acusa o petebista de ter cometido crime eleitoral, de sonegação fiscal – ao admitir que recebeu R$ 4 milhões do PT por intermédio do empresário Marcos Valério Fernandes para financiar gastos de campanha do partido – e de tráfico de influência. Ao longo das 41 páginas do relatório, Carneiro sustenta que Jefferson abusou da prerrogativa constitucional da inviolabilidade parlamentar – um dos argumentos da defesa. Acusa Jefferson de não ter comprovado a existência do pagamento de mesada a parlamentares da base aliada, o mensalão, e aponta outras práticas que podem ser consideradas como falta de decoro parlamentar, como o recebimento de vantagens indevidas de empresas privadas e órgãos públicos. 01 de setembro – o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara recomenda, de forma unânime, a cassação do deputado Roberto Jefferson. Os deputados aprovaram o parecer do relator do processo, Jairo Carneiro (PFL-BA). Os advogados de Roberto Jefferson discutiram com parlamentares durante a reunião e deixaram a sala do plenário ainda pela manhã. Eles alegaram que a defesa de Jefferson foi cerceada, porque o presidente do Conselho se recusou a anexar ao processo reportagem que poderia auxiliar na defesa do deputado. Posteriormente, os advogados do deputado decidiram recorrer à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania contra a decisão do Conselho. 01 de setembro – as CPIs dos Correios e do Mensalão aprovam, por unanimidade, relatório parcial em que recomendam a cassação de 18 deputados acusados de terem cometido "um amplo conjunto de crimes políticos expressivos" no chamado escândalo do mensalão. O ex-deputado Valdemar Costa Neto (PL-SP) também é citado no relatório, mas não será investigado pelo Conselho de Ética da Câmara porque já renunciou ao mandato. Além do próprio Roberto Jefferson (PTB-RJ), figuram no parecer os deputados José Dirceu (PT-SP), João Paulo Cunha (PT-SP), José Mentor (PT-SP), Paulo Rocha (PT-PA), Josias Gomes da Silva (PT-BA), João Magno (PT-MG), Professor Luizinho (PT-SP), Pedro Corrêa (PP-PE), Pedro Henry (PP-MT), José Janene (PP-PR), Pedro Corrêa (PP-PE), Carlos Rodrigues (PL-RJ), Sandro Mabel (PL-GO), Wanderval Santos (PL-SP), Romeu Queiroz (PTB-MG), Roberto Brant (PFL-MG) e José Borba (PMDB-PR). 12 de setembro – cai o segundo deputado envolvido nas denúncias de Roberto Jefferson. Carlos Rodrigues (RJ) repete o gesto do presidente do partido, Valdemar Costa Neto (SP), e abre mão do mandato para evitar a perda dos direitos políticos por oito anos numa eventual cassação. O ex-bispo da Igreja Universal do Reino de Deus havia sido apontado por Jefferson como um dos beneficiários do esquema do mensalão. O nome dele consta do relatório preliminar das CPIs dos Correios e do Mensalão. De acordo com a lista repassada à Polícia Federal pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, Rodrigues aparece como beneficiário de saques no total de R$ 400 mil. 13 de setembro – a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) rejeita o recurso do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) contra o parecer do Conselho de Ética favorável à sua cassação. O resultado seguiu a recomendação do relator na CCJ, deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP). 14 de setembro – o processo de cassação do deputado Roberto Jefferson vai a plenário. |