2017 não permitirá erros de comunicação
A habilidade na comunicação oral e escrita é a terceira competência mais relevante no cenário brasileiro, segundo pesquisa realizada pela Affero Lab, especializada em comunicação corporativa. As duas primeiras da lista transitam na mesma órbita da comunicação: facilidade para se relacionar e para aprender.
São bem conhecidos os danos à imagem das instituições e na reputação de gestores e autoridades quando as condutas contrariam as boas regras.
A conta a ser paga pela ineficiência na comunicação e inobservância às normas de boas práticas é muito alta. Muitas vezes pode se tornar impagável para políticos e gestores que não têm capital de imagem para gastar. Este ano trouxe muitos exemplos do que deve ser evitado na esfera da comunicação.
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O maior aprendizado que 2016 deixa a porta-vozes, políticos, autoridades, personalidades e gestores públicos e privados é o do imperativo da comunicação eficiente. Em qualquer mídia, em qualquer canal virtual, na vida real, digital ou analógica, a comunicação tem que ser estratégica e focada para conectar e aproximar pessoas, públicos-alvo, usuários, internautas, cidadãos, clientes e parceiros.
No mundo multimídia das redes sociais, com o enorme potencial para disseminar mensagens e infinitas possibilidades de compartilhamento e de interação que esses canais digitais dispõem, não há mais espaço para erros na comunicação. Qualquer engano ou desregramento exige um enorme esforço para corrigir eventuais desvios da mensagem. Não há margem para declarações precipitadas, arrebatamentos, descontrole, destemperança de qualquer espécie.
2017 chega com muitas incertezas e com reformas complexas (previdenciária e trabalhista) que irão exigir negociações exaustivas e muita, muita eficiência na comunicação de todos os participantes, políticos e lideranças envolvidas. O cenário atual lembra os famosos versos de Chico Buarque na música “Gota D’Água”: “qualquer desatenção, faça não. Pode ser a gota d’água”.
Jornalismo tem mais público do que entretenimento na TV
O jornalismo, como as coberturas, programas noticiosos e telejornais, alcançaram maior público na TV do que a ficção e o entretenimento. Esta foi a conclusão na análise de dados de audiência do instituto de pesquisas alemão Gfk, que tabula as informações desde o mês de julho, em 15 regiões metropolitanas do Brasil.
Na média nacional, novelas e filmes ficaram em segundo e terceiro lugares. Segundo o diretor-geral de Medição de Audiência da Gfk no Brasil, Flávio Ferrari, “o momento conturbado para a política brasileira impacta diretamente no aumento do consumo de informação”. Ele afirmou também que o comportamento do consumidor de TV pode mudar diante de situações como férias, dias com chuva e falta de recursos para entretenimento fora de casa.
Guia para parar de ser sufocado pelo WhatsApp
Nossas vidas estão cada vez mais sendo tomadas pelos grupos do WhatsApp, pelos bips e pelas vibrações que acompanham as centenas de mensagens que nos chegam pelo aplicativo. São de amigos, da família, dos colegas, do chefe, das lojas, alertas de todos os lugares e em todos os momentos.
Se você está querendo colocar alguns limites nesta invasão, saiba que existem formas de resgatar a liberdade e de manejar o aplicativo ao nosso gosto.