A petição pelo afastamento de Renan
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Editorial: a rendição do Congresso ao chiqueiro da política
Criada pelo representante comercial Emiliano Magalhães Netto, 26 anos, minutos depois da vitória de Renan na eleição do Senado, a petição atingiu em oito dias a marca de 1 milhão de assinaturas. Na segunda-feira (11), 1,3 milhão já tinham assinado, representando cerca de 1% do eleitorado brasileiro.
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Ao atingir o número de assinaturas virtuais, a petição ajuda a colocar pressão política no mandato do peemedebista. O recado de parte da sociedade, insatifesta com a escolha de Renan para o cargo, pode gerar um movimento dentro da Casa que resulte em um processo contra o senador alagoano no Conselho de Ética.
Petição aumenta pressão contra Renan no Senado
Renan Calheiros é acusado pela Procuradoria-Geral da República de ter cometido três crimes: peculato (desvio de dinheiro público ou bem público por funcionário público), falsidade ideológica e uso de documento falso. Em 2007, o peemedebista teve de renunciar à presidência do Senado após denúncias graves. Pela legislação atual, um processo de cassação só pode começar por iniciativa de um parlamentar ou de um partido político. Ou seja, a petição não tem poder legal, mas representa um recado de parte da sociedade.
Contra a eleição de Renan, entidades organizaram uma manifestação em 30 de janeiro em frente ao Congresso. Impedidos pela segurança da Casa de lavar a rampa de entrada do prédio do Congresso Nacional, os manifestantes acabaram fazendo uma cruz com as próprias vassouras no gramado em frente à sede do Parlamento brasileiro.