“Eu conversei com meu pai, em ritmo de brincadeira até. Sabemos que ele não volta, que a candidata dele é a Dilma. Por isso, tratamos como brincadeira”, disse Marcos em entrevista ao jornal Diário do Grande ABC.
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Segundo o vereador, seu pai está empenhado na reeleição de Dilma. “Ela será nossa candidata e vai se reeleger, com certeza. Meu pai sabe que não é o momento de ele voltar. O trabalho tem de ser feito junto com a Dilma”, declarou ao repórter Raphael Rocha.
Carinho
Segundo o vereador, as crescentes manifestações pelo retorno de Lula não representam insatisfação com Dilma. “[É] Carinho do povo, que gostou muito da administração dele, do que ele fez pelo país. A Dilma faz boa administração, tem melhorado os índices que ele deixou. Tenho certeza que ela fará um segundo mandato muito melhor”, acrescentou.
PublicidadeMarcos conquistou uma cadeira na Câmara Municipal de São Bernardo, berço político de Lula, em 2012, quando recebeu 3.882 votos. Na ocasião, ele teve o pai como principal cabo eleitoral.
Boatos
Na entrevista ao Diário do Grande ABC, Marcos Lula negou a intenção de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados este ano. “É boato. Vou trabalhar como vereador e trabalhar para reeleger a Dilma”, afirmou.
No último dia 8, em entrevista a um grupo de blogueiros, o ex-presidente Lula descartou qualquer possibilidade de se candidatar à Presidência da República este ano para “acabar com a boataria” de que poderia substituir Dilma nas eleições de outubro.
“Não sou candidato. Não tenho como ir a um cartório e registrar que não sou candidato. Minha candidata é Dilma Rousseff”, declarou. “Dilma tem competência, todas as condições políticas e técnicas para fazer o Brasil avançar. Ela é, disparadamente, a melhor pessoa para ganhar estas eleições. Já fiz minha tarefa, o que tinha de fazer. Já me dou por realizado”, acrescentou.
A declaração do ex-presidente ocorreu dias após pesquisa Datafolha indicar queda na popularidade e nas intenções de voto da petista e sinalizar que boa parte do eleitorado se mostra disposta a votar em um candidato apontado por ele.