O ex-jogador de futebol e senador Romário (PSB-RJ) admitiu que já teve conta no banco suíço BSI. No entanto, segundo ele, a conta foi encerrada ainda durante o período que atuava em clubes europeus, entre 1980 e 1990. Em julho, ele foi envolvido em polêmica com a revista Veja, que disse ter obtido documentos que comprovavam que o parlamentar possuía R$ 7,5 milhões na instituição financeira. Logo depois, o próprio banco divulgou documento que informava que Romário não era o titular da conta indicada pela semanal.
Em entrevista concedida ao O Globo, Romário diz que não se lembra exatamente o ano em que a conta foi fechada. “Mas, se tem conta no banco e não movimenta, acho que fecha automaticamente”, disse ele.
O assunto voltou à tona com a divulgação de áudio que levou a prisão o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS). Em conversa gravada entre o parlamentar, o advogado e o filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, o senador sul-mato-grossense afirma que Romário é proprietário de conta no banco europeu.
“Fanfarronice do senador (Delcídio) em ter me colocado nessa história. Em relação ao que o advogado (Edson Ribeiro) fala, a gente está vivendo momento bem diferente no Brasil. Não se pode dar mais credibilidade a bandido, vagabundo. Ouviram meu nome ser dito numa gravação de um assunto que foge completamente do que esses vagabundos estavam fazendo lá. Eu estou tranquilo, porque não devo porra nenhuma a ninguém e não tenho conta na Suíça.
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