![Carlos Araújo](https://static.congressoemfoco.uol.com.br/2015/08/Carlos-Ara%C3%BAjo.jpg)
Araújo: Aécio investe em crise porque sabe que PSDB prefere Alckmin em 2018
Segundo Araújo, Dilma está confiante em que as possibilidades de impeachment ou cassação não têm fundamentação legal para prosperar. Advogado trabalhista e um dos fundadores do PDT no Rio Grande do Sul, Araújo diz acreditar que, mesmo tendo aceitado um “ajuste fiscal severo”, Dilma não vai aderir sistematicamente à “agenda conservadora” que, por exemplo, permite a flexibilização das garantias trabalhistas.
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Para emplacar uma pauta positiva, porém, Dilma tem de enfrentar as resistências do principal partido aliado, o PMDB – que já anunciou candidatura própria para a sucessão presidencial, em 2018, como o Congresso em Foco revelou em primeira mão em 24 de junho. Para Carlos Araújo, esse problema não é tão grave quanto se tem desenhado. “O PMDB está muito bem no governo. É o aliado mais importante, mas parte substancial do partido já não apoiou a reeleição de Dilma. Não é uma situação nova”, avaliou Araújo.
Ele diz ainda que o adversário de Dilma nas eleições de 2014, senador Aécio Neves (PSDB-MG), investe em uma crise política “artificial” em torno da petista. O tucano se vale da “parceria” com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), oposicionista declarado desde 17 de junho, para antecipar um debate eleitoral para desgastar Dilma. O tucano o faz porque, segundo Araújo, sabe que não será o candidato do PSDB à sucessão presidencial de 2018, e sim o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.