A queda na arrecadação federal provocada pela retração na economia levou a equipe econômica a diminuir para R$ 8,747 bilhões – 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) a meta de superávit primário do setor público para este ano. Desde o anúncio da revisão do superávit primário, surgiram informações de que prevaleceu a vontade do ministro do Planejamento em detrimento ao da Fazenda. Levy, por exemplo, queria que os cortes no orçamento fossem ainda maiores. “Não houve briga alguma”, confirmou o ministro Levy ao próprio Valor.
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Segundo a equipe econômica do governo, a redefinição das metas do que o governo precisará economizar foi fruto de uma queda de arrecadação, aquilo que Levy classificou como “frustração de receita.”
Por conta disso, o governo também foi obrigado a elevar em R$ 8,6 bilhões os cortes no Orçamento da União em 2015. Inicialmente, o governo cortaria apenas R$ 69,9 bilhões. No entanto, com o agravamento da crise econômica, os contingenciamentos chegarão a R$ 79,4 bilhões até o final do ano. A revisão das metas de superávit foi anunciada na semana passada, durante a divulgação do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do governo federal.
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