De acordo com a publicação, o ex-executivo pediu que o benefício fosse estendido às plataformas de perfuração (navios-sonda) e produção da Petrobras. Em maio do ano seguinte (2009), Lula editou uma medida que alterava a lei aprovada, e incluiu o pedido de Mendonça.
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O e-mail foi enviado ao servidor da Casa Civil Maurício Carvalho, que encaminhou o teor à então secretária-executiva da pasta, Erenice Guerra. Foi no computador dela que a força-tarefa da Lava Jato encontrou o conteúdo, em 2010. Mas à época ainda não era conhecida a participação de Maurício no esquema de corrupção na estatal. Erenice pediu, então, para que Giles Azevedo tomasse conta do pedido. Ele era chefe de gabinete de Dilma Rousseff, a então ministra da Casa Civil.
Na mensagem, Maurício argumenta que o adiamento da votação, no Congresso, da medida provisória sobre o fundo de garantia para a construção naval “nos dá um novo fôlego para tentarmos incluir a emenda” sobre a extensão para os navios-sonda da Petrobras. “Peço encarecidamente que a ministra Dilma seja avisada dessa notícia e que também seja informada que o Ministério da Fazenda se posicionou contra a emenda, mas deseja incluir os navios-sonda na MP”.
O Instituto Lula informou que o ex-presidente não comentaria. Lula já negou em depoimentos ter conhecimento da corrupção na Petrobras. Erenice Guerra informou que não conhece Augusto Mendonça e que não estava encarregada do tema. Ela disse que encaminhou o pleito para Giles Azevedo porque era função dele levar à então ministra Dilma Rousseff assuntos da Casa Civil.
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