“O Congresso em Foco saiu do armário. Agora assumiu que é um site gay”, dirá alguém. Seria um carinhoso adjetivo para quem nos últimos tempos se acostumou a ser brindado, felizmente por uma minoria, com os pobres clichês que a polarização política colocou no centro do palco do atual momento brasileiro. “Petralhas”, berraram alguns quando – por exemplo – destacamos, antes de qualquer outro veículo, o 7 a 0 que marcou o anúncio do ministério Temer. Sete, em alusão aos indicados às voltas com acusações criminais. Zero, para a representação de mulheres, negros e índios (estes últimos, eternamente esquecidos pelo poder). “Golpistas”, atiram outros quando dedicamos atenção às inesgotáveis revelações da Operação Lava Jato, às vezes publicando em primeira mão alguns dos seus aspectos mais constrangedores para Lula e o PT.
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Não, gente! Da mesma forma que só os desinformados ou os mal intencionados nos veem como “coxinhas” ou “mortadelas”, ignorando ou fingindo não compreender o caráter apartidário da proposta jornalística que nos inspira, não pretendemos transformar este bat-canal em um gueto LGBT. O que estamos dizendo, e já nos preparávamos para dar esse passo quando fomos surpreendidos pelos disparos assassinos de Omar Mateen, é que não dá pra tolerar mais os intolerantes, aqueles que colocam em risco vidas e valores preciosos por fazerem da discriminação sua razão de ser.
A Constituição Federal é clara. Um dos “objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil”, define ela em seu terceiro artigo, é “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Mulheres ou homens, LGBT ou héteros, nordestinos ou sulistas, afrodescendentes ou brancos de olhos azuis, idosos ou jovens, índios ou descendentes europeus, brasileiros natos ou imigrantes que escolheram o Brasil como lar, todos são muitíssimo bem-vindos neste Congresso em Foco!
Liberdade de opinião
O que pedimos, em primeiro lugar, é respeito à opinião de quem pensa e age diferente. Não nos esqueçamos que é crime “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional” (Lei 9.459/1997). Vai aqui também um convite: se você encontrar em qualquer um de nossos canais manifestações que considerar ofensivas, nos acione pelos perfis que mantemos no Facebook, no Twitter e no Instagram ou pelo e-mail redacao@congressoemfoco.com.br. Sua queixa será avaliada e, quando for o caso, os comentários serão suprimidos. No limite, seus autores poderão ser bloqueados ou banidos.
PublicidadeDa mesma maneira que no futebol a deslealdade e a desobediência sistemática às regras do jogo devem ser punidas com cartão vermelho, a democracia deve ter salvaguardas contra quem usa as liberdades democráticas para sabotá-la. Quer jogar futebol com as mãos, como fazem os homofóbicos? Então, dá licença, fio. Esta não é a página da internet mais indicada pra você.
Por outro lado, queremos garantir ampla liberdade de opinião para os que seguem as regras do jogo democrático. Ouvir quem pensa diferente só pode nos enriquecer. Aumenta a qualidade do debate. Abre caminho para a superação de problemas comuns.
A questão LGBT
Em segundo lugar, com a bandeira LGBT estampada no alto de nossas páginas, queremos expressar nossa firme solidariedade com uma pauta que hoje é um divisor
de águas na luta pela democracia em todo o mundo. No instante em que levamos ao ar este editorial, não estão totalmente claras as causas do atentado de Orlando. É possível atribuí-lo em parte à frouxidão das regras de controle de armas de fogo vigentes nos EUA, em parte ao terrorismo. Mas não há dúvida de que a homofobia contribuiu para inundar de sangue a boate Pulse e o planeta naquele domingo trágico. “Se você está tentando derrubar o governo americano, você não ataca um bar gay em Orlando”, observou com propriedade um advogado ouvido pelo jornal The New York Times. Ou seja: trata-se de um grave problema mesmo em nações de tradição democrática bem mais longa que a nossa.Ao contrário do que imaginam alguns, nem sempre foi assim. A homossexualidade foi aceita por várias culturas da antiguidade. Passou a ser associada ao pecado ou ao crime sobretudo a partir da Idade Média. Aos olhos de hoje parece inacreditável, mas até 17 de maio de 1990 a Organização Mundial da Saúde (OMS) a classificava como transtorno mental. A data tornou-se, em todo o mundo e também no Brasil, emblemática da luta pela cidadania plena e pelo respeito aos direitos humanos da população LGBT (ou LGBTTI, como preferem alguns, para frisar as diferenças entre travestis, transexuais e intersexuais nas três últimas letras). Não podemos admitir que os avanços da ciência e da civilização humana sejam ameaçados pelos mesmos retrógrados – de moralismo frequentemente hipócrita, como pode ter sido o caso do assassino de Orlando – que usam a religião ou a defesa da família como instrumento para invadir o espaço privado alheio e desrespeitar os outros no que têm de mais essencial, isto é, a forma que encontram para expressar o seu amor e sua sexualidade.
Não satisfeitos em se empenhar noite e dia para impor as suas normas de conduta a todos, passando por cima da extrema diversidade que caracteriza o gênero humano, os homofóbicos aumentam a população dos cemitérios. Lá e também aqui. Segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB), a cada 22 horas a homofobia mata uma pessoa no Brasil. As mortes costumam ter em comum a extrema violência: tiros e facadas em quem já não respira, longas sessões de espancamento e tortura. Sem falar das humilhações, do assédio no trabalho, dos constrangimentos em locais públicos. Reagir contra esse quadro é – ou deveria ser – uma tarefa acima de todos os partidos, todas as igrejas, todas as ideologias. Estão em questão a solidariedade humana e a defesa dos valores democráticos mais básicos.
Setores vulneráveis
Em terceiro lugar, ao pregar o respeito à diferença, queremos fazer um gesto em favor dos setores sociais mais vulneráveis. Muitas vezes chamados de minorias, eles formam na verdade a grande maioria dos habitantes desta ou de qualquer outra nação do planeta: as mulheres, os negros, índios, crianças, idosos, migrantes, deficientes físicos e mentais, grupos étnicos marginalizados, além de gays, lésbicas e diversos outros grupos identitários que não se encaixam nas classificações mulher/homem, homo/hétero.
Gostaríamos muito que vocês se sentissem em casa ao frequentar estas páginas. Contribuam com artigos, comentários, sugestões, puxões de orelhas! Usem o prestígio e a audiência que conquistamos em seu favor! Eles são, acreditem, maiores do que temos sido capazes de propagar. Qualquer coisa, vocês sabem, estamos no redacao@congressoemfoco.com.br. Não somos uma ONG. Somos uma empresa em busca de lucros. Mas isso não pode nos desviar dos melhores trajetos possíveis, no rumo de uma sociedade mais igualitária e mais justa. E a busca da igualdade passa pelo reconhecimento das diferenças.
Você acha estranho? É, pode ser. Mas é que as coisas que a princípio soam estranhas têm sido as mais legais que temos visto nos últimos tempos. Porque não há jornalismo digno desse nome sem compromisso com a humanidade e os princípios democráticos. Sabemos que teremos em troca incompreensão, pancadas, novos riscos. Ou talvez optem simplesmente por nos ignorar. Beleza. Recusar caminhos mais fáceis e seguir a consciência têm o seu preço.
Uma menção especial merece a questão da mulher. Foi-se o tempo em que o paradigma para a defesa dos direitos humanos era o homem. Quando aquela menina no Rio foi violentada por um monte de bárbaros e depois publicamente insultada, não foi só a alma dela que doeu. Doeu, e ainda dói, também a nossa. O estupro coletivo e moral de que ela e tantas outras mulheres são vítimas ultrajam toda a população, não só a feminina. Sob ameaça, os valores mais caros da vida em sociedade. De certa forma, a própria ideia de uma sociedade democrática é estuprada quando se comete um crime dessa natureza.
Ah, sim. O trabalho guardará coerência com os dois slogans que precederam o que agora inauguramos. “Respeitamos as diferenças” porque continuamos acreditando em um “jornalismo para mudar”. Porque, no limite dos nossos recursos físicos e profissionais, somos irrigados a todo minuto pelo sonho de apresentar, a cada palavra, a cada imagem, a cada post, “o Congresso e a política como você nunca viu”.
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Sylvio, esse tipo de movimento procura apenas dividir as pessoas em grupos menores para poder conquistá-las (ou enquadrá-las). Hoje esses movimentos estão fortemente ligados à esquerda (as estratégias utilizadas demonstram isso), e seus seguidores tornaram-se militontos, massa de manobra de socialistas.
O site optou por se posicionar, apoiar uma “bandeira”. Jamais uma empresa séria tomaria esse tipo de decisão. Foi um grande erro.
Os redatores do texto acima são vigaristas intelectuais. Mencionaram o atentado terrorista em Orlando como originário da intolerância religiosa. Isto é desonesto, não dar nome aos bois quando os bois (no caso, o boi) tem nome – ISLAMISMO. É o ISLÃ que é intolerante, que assassina homossexuais e que açoita e mutila mulheres. Aqui no Brasil, a religião cristã não invade o espaço alheio, como menciona a matéria. Gays e travestis são livres, e inclusive assistem missas e cultos cristãos, se casam civilmente e vivem em paz. Esta matéria tem um claro objetivo – fomentar o ódio contra cristãos.
vilsonrosa@gmail.com
Boa iniciativa. Todas as bandeiras vinculadas à liberdade e ao direito individual são fundamentais ao fortalecimento da democracia.
O editorial de Congresso em Foco é uma prova de sinceridade e coragem, pois não há liberação nenhuma, nem econômica, nem política, sem o respeito aos direitos humanos, barbaramente violentados pela degradada gangue fascista que ocupa, no mínimo, o 70% do espaço público. A luta feminista, anti-racista, pró-escolha sexual e reprodutiva, pela verdadeira liberdade de opinião e contra o ódio representado pela bancada BBB, começou há muito tempo nos países industrializados, representando um verdadeiro movimento de esquerda que substitui os velhos dogmas stalinistas e chauvinistas. Isto que seria um ato normal no Norte da Europa, é um ato de coragem na América Latina, onde ainda vivemos sob a teocracia medieval. Faço chegar ao diretor Sylvio Costa minha modesta homenagem. CL
Gostei muito da proposta. Uma iniciativa cidadã
Suzana
Muito bom, Sylvio.
Marco Antônio
Brasília – DF
É UMA TOMADA DE POSIÇÃO INTERESSANTE, MEU CARO SYLVIO, MAS NESTE PONTO MANTENHO A POSTURA DA ESQUERDA REVOLUCIONÁRIA: CONSIDERO QUE TODAS ESSAS BANDEIRAS DO PÓS-1968 (FEMINISMO, LUTA CONTRA O RACISMO, CONTRA A HOMOFOBIA, DEFESA DO MEIO AMBIENTE, ETC.), BEM COMO O VELHO COMBATE À CORRUPÇÃO, NÃO TÊM NEM TERÃO CONCRETIZAÇÃO PLENA NO CAPITALISMO. OU SEJA, NADA DISSO SERÁ RESOLVIDO ENQUANTO CONTINUARMOS NA “PRE-HISTÓRIA DA HUMANIDADE”, COMO DIZIA MARX.
A GRANDE LUTA DO NOSSO TEMPO É PELO FIM DA EXPLORAÇÃO DO HOMEM PELO HOMEM, SUBSTITUINDO UM REGIME FUNDADO NA GANÂNCIA E NA COMPETIÇÃO POR OUTRO QUE PRIORIZE O BEM COMUM E A COOPERAÇÃO SOLIDÁRIA ENTRE OS SERES HUMANOS. AS BANDEIRAS ACIMA CITADAS ESTÃO SENDO SUPERDIMENSIONADAS, NÃO SÃO OBJETIVOS EM SI, MAS SIM LUTAS PARCIAIS, QUE DEVEM SERVIR À ACUMULAÇÃO DE FORÇAS PARA A RUPTURA REVOLUCIONÁRIA.
EVIDENTEMENTE, SEMPRE DENUNCIAREI MASSACRES DE GAYS, INFERIORIZAÇÃO DAS MULHERES, HOSTILIZAÇÃO DOS NEGROS E A DESTRUIÇÃO DO NOSSO HABITAT. [AO CONTRÁRIO DA CORRUPÇÃO, CUJO COMBATE A EXEMPLO DO PAULO FRANCIS, CONSIDERO UMA BANDEIRA DA DIREITA.] MAS, COLOCANDO-OS COMO CONSEQUÊNCIAS DO DESEQUILÍBRIO PERMANENTE QUE O CAPITALISMO PROMOVE E MAXIMIZA, SEM QUE O HOMEM COMUM TENHA SEQUER CONDIÇÕES DE IDENTIFICAR O VERDADEIRO INIMIGO, ACABANDO POR DIRECIONAR SEU ÍMPETO E AGRESSIVIDADE PARA ALVOS ERRADOS.
É COMO VEJO A COISA, VELHO AMIGO.
UM FORTE ABRAÇO E ÓTIMA SEMANA!
CELSO LUNGARETTI
SÃO PAULO – SP
Prezado Sylvio,
A iniciativa engrandece a qualidade do seu trabalho. O momento é de reflexão, mas, também, de iniciativas, ações que permitam a ruptura do misoneísmo. Nada mais justo do que acolher a defesa dos direitos a todas as formas de liberdade, o maior bem do homem.
Luis Carlos Alcoforado
Brasília – DF
Que legal, Sylvio! Parabéns pela iniciativa. Bj
Fabíola Góis
Brasília – DF
Parabéns pela iniciativa, Sylvio! O Congresso em Foco merece a cada dia que passa cada vez mais o meu respeito e admiração. Jornalismo com responsabilidade social é para poucos hoje em dia.
Forte abraço,
Tiago Seidl
Brasília – DF
Parabéns pela iniciativa, Sylvio e toda equipe do Congresso em Foco!
A senadora está em Montevidéu para reunião do Parlasul, mas vamos dar conhecimento a ela e com certeza ela vai apoiar a iniciativa.
Assim que ela se manifestar mandaremos nota e iremos compartilhar e valorizar a iniciativa de todas as formas que o mandato puder.
Parabéns!
Izabel Odete Valente Machado
Gabinete da Senadora Lídice da Mata
Só vou dizer uma coisa. Você botou pra foder, meu velho. Ninguém pode querer mandar no corpo de outra pessoa. Congresso em Foco cada vez melhor. Abraço grande
Luiz
Meus mais entusiasmados aplausos pela iniciativa de estampar a bandeira LGBT nas publicações do Congresso em Foco! Um abraço fraterno e solidário.
Deputado Chico Alencar (PSOL-RJ)
A bandeira que sempre deverá ser desfraldada é a Bandeira Nacional, o resto é apelação demagógica ou para agradar plateias outras.
Oi, Sylvio. Confesso que levei um susto quando vi a página. Mas foi um bom susto. Feliz pela sua ousadia. Pode contar comigo sempre!
Bjs
Lena Azevedo
Vila Velha – ES
Com efusivo e entusiasmado apoio, desejo sucesso na inciativa. Parabéns pela coragem. Abraços.
Edemilson Paraná
Brasília – DF
Proposta coerente, humanitária e digna de nosso respeito.
Att,
Renato Paoliello
Vitória – ES
Olá, Sylvio.
Todos nós gostamos muito do texto. Parabéns pela iniciativa!!
Abraço,
Bruno Bimbi
Coordenador político e legislativo
Gabinete do deputado federal Jean Wyllys
Rio de Janeiro – RJ
Oi, Sylvio!
Parabéns pela iniciativa e solidariedade!
Toni Reis
Curitiba – PR
A Constituição Federal/88 é clara quando afirma que “todos são iguais independente de raça, cor e credo religioso”. Os direitos individuais já estão garantidos desde 1988. Vejo muitos gritarem por “direitos” e não vejo um apenas gritando por “deveres” que por natureza vem antes dos direitos.
Concordo!
Cara, confesso que vocês me causaram surpresa e me emocionaram. Foi como um carinho, um braço protetor, para um mundo que ficou muito difícil para todas e todos nós, que não aceitamos o conceito homem/mulher, em que o homem é obrigado “a pegar as muié” e as mulheres têm que se entregar,”belas e recatadas”, aos seus machos opressores.
Muito orgulho de ser divulgadora do Congresso em Foco. Como jornalista, posso atestar que é o primeiro órgão comercial (comercial, sem ofensas) da imprensa brasileira que ousa assumir a defesa da causa LGBTTI – lésbicas, gays, bisexuais, travestis, transexuais e intersexos. Espero que vocês mantenham em evidência a temática que interessa a essa vasta população ameaçada pelos reprimidos-repressores, pessoas infelizes que transformam seus recalques em ódio.
Ana Maria
Belo Horizonte – MG
Parabéns pela coragem de praticar jornalismo de verdade.
Desrespeito é se posicionar favorável a uma minoria intolerante que tem forçado milhares de crianças, adolescentes e jovens a praticarem um ato contrário aos desejos deles próprios, de seus pais e irmãos. A Babilônia se instaurou no mundo e os valores morais estão gradualmente sendo destruídos pela ação desta minoria apadrinhada pelos esquerdopatas comunistas como aconteceu na Alemanha de Hitler. Só que infelizmente os gays da época não imaginariam que eles estavam sendo usados como massa de manobra, exatamente como hoje. O caso de Orlando está sendo usado pela AGENDA GAY para desgraçar a vida de outros milhares de pessoas fazendo passar um ataque TERRORISTA praticado contra uma discoteca gay como sendo crime de HOMOFOBIA, mas se esquecendo que foi mais um MUÇULMANO RADICAL que o praticou assim como a destruição das torres gemeas de Nova York e milhares de outros atentados ao redor do mundo. Sequer este jornal ESQUERDOPATA cita os mais de 150.000 vítimas do EXTREMISMO ISLÂMICO. Acharam, neste caso de Orlando, um bode expiatório para usá-lo para convencer governantes desapercebidos da verdadeira realidade: O Islam é uma grande ameaça para o mundo. Quando menos pensarem, já não terão mais tempo de se defender. Veja o que tem ocorrido com a França, Inglaterra, Alemanha, Itália, Espanha, etc. A própria História mostra outra realidade. Quando os ativistas gays pararem de fazer proselitismo com financiamento dos governantes e ONGs e entidades internacionais, as famílias votlarão a ter paz. Até lá nos resta combater com todas as forças a ação desses bandidos que agem em nome de uma classe, cuja grande parte já não suporta mais viver debaixo do CATIVEIRO a que foram submentidos e clamam por ajuda, porém, um dia serão ouvidos, com certeza. Veja a realidade no blog exgaysfalam blogspot com e defesahetero org.
MES DE JUNHO, FESTAS JUNINAS. QUADRILHAS.
TEMER E SEUS QUADRILHEIROS
CAI CAI LADRÃO, CAI CAI LADRÃO
PELA SUA CORRUPÇÃO
CAI CAI LADRÃO, CAI CAI LADRÃO
PELA SUA CORRUPÇÃO
NÃO CAI NÃO, NÃO CAI NÃO, NÃO CAI NÃO
VAI DIRETO PRA PRISÃO
NÃO CAI NÃO, NÃO CAI NÃO, NÃO CAI NÃO
VAI DIRETO PRA PRISÃO
Eu já tinha ficado emocionado ao saber da bandeira no cabeçalho, e ainda esse texto! Daquelas coisas que lavam a alma da gente e reacendem uma esperança de que é possível fazer diferente. Principalmente falando de jornalismo. Sylvio, que privilégio ser testemunha deste trabalho!
Atitudes como essa só alimentam a separação das classes.
Durante uma entrevista em algum programa de televisão, o ator Morgan Freeman interrompeu o jornalista que fazia uma pergunta sobre a consciência negra, dizendo : “O dia em que pararem de pensar em consciência negra, branca ou amarela e começarem a pensar em consciência humana, aí o racismo acaba”.
Próximo disso, digo: “o dia em que todos forem tratados como iguais que são, não precisaremos tentar encontrar diferenças em ninguém”. E concluo. Aqueles que querem ditar o que o outro deve ser e fazer e em que deve crer ou não crer, deveriam fazer um pacto pela vida, ou seja, cada um cuidar da sua.
O massacre de Orlando deixa à mostra que o ser-humano ainda é, dentro de sua dita “racionalidade”, um ser irracional, inconsequente e irremediavelmente vil.
O Congresso em Foco me representa!
Caríssimo Sylvio,
Acertaste, de novo!
Já havia compreendido em silêncio a bandeirinha nova içada no alto da página.
Agora, com o seu belo editorial, um pouco detalhado, demais, talvez, nada mais falta à minha alegria.
É muito bom poder testemunhar, justamente, agora, que o Congresso em Foco é top de mídia, essa declaração claríssima que prega um não à intolerância, enquanto abraça, até citando a CF/1988, a causa do brasileiríssimo pluralismo amplo, geral, irrestrito!
Parabéns!
Sigamos, em frente, apesar das pedras e dos buracos…
Garoeiro
Muito obrigado por suas palavras, sempre generosas, Garoeiro! Dei uma enxugadinha no texto, depois de ler sua correta crítica. Grande abraço, uma excelente semana pra você!
Sylvio Costa