A Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgaram uma nota conjunta condenando a fala do secretário de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, que, no domingo (6), publicou em sua rede social ataques à mídia.
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“Parte da mídia ecoa fakenews, ecoa manchetes escandalosa, perdeu o respeito, a credibilidade a ética jornalista. Que os anunciantes que fazem os meios técnicos estejam conscientes de analisar cada veículo de comunicação, de forma a não se juntar a eles, mantendo as suas marcas”, disse no post.
Na nota, as entidades defendem que o secretário tem uma “visão distorcida”, o que seria “preocupante, vindo de quem tem a responsabilidade de gerir recursos públicos de publicidade”.
A critica de Wajngarten foi publicada após a Folha de S. Paulo informar que um depoimento dado à Polícia Federal (PF) e uma planilha apreendida em uma gráfica seriam indícios de que dinheiro do esquema de candidatas-laranja do PSL em Minas Gerais teria sido desviado para as campanhas do presidente Jair Bolsonaro e do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
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Também no domingo, o presidente Jair Bolsonaro criticou a matéria. De acordo com ele, o jornal teria avançado ” todos os limites” e se transformado em um “panfleto ordinário às causas dos canalhas”.
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