O presidente Jair Bolsonaro disse, na tarde desta terça-sexta-feira (25) que o rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão em Brumadinho, Minas Gerais, é um tipo de acidente que “a princípio, pode ser evitado sim”, e não descartou que a tragédia seja “mais grave do que a gente está pensando”.
Bolsonaro falou ao vivo com a Rádio Regional 87,9 FM, uma rádio comunitária local. O presidente afirmou que em Minas Gerais há cerca de 450 barragens de minérios como a de Brumadinho e falou das medidas que o governo está tomando – três ministros estão viajando para o local. Além deles, segundo disse Bolsonaro à rádio, o presidente da Vale do Rio Doce também se desloca para a cena da tragédia.
“A gente sabe que a princípio esse tipo de acidente pode ser evitado sim”, afirmou o presidente. Bolsonaro não descartou que a ocorrência “seja mais grave do que a gente está pensando”, já que funcionários da Vale podem ter sido atingidos, porque a lama teria se espalhado sobre a área administrativa da empresa.
A Vale afirmou, em nota, que “as primeiras informações indicam que os rejeitos atingiram a área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco. Ainda não há confirmação se há feridos no local. A Vale acionou o Corpo de Bombeiros e ativou o seu Plano de Atendimento a Emergências para Barragens”.
Bolsonaro e Zema têm de lidar com mais uma herança maldita do PT. A barragem foi autorizada pelo Pimentel, ex-governador petista.