Segundo levantamento feito pela organização Greenpeace Brasil, durante o mês de julho deste ano 73% do desmatamento na Amazônia ocorreu dentro de áreas protegidas e territórios indígenas. De acordo com o estudo, três áreas protegidas no Pará concentram 55% do desmatamento para garimpo na região: Área de Proteção Ambiental Tapajós, Terra Indígenas Munduruki e a Terra Indígena Kayapó.
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O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) detectou uma área de 2.369 hectares desmatados pelo garimpo na Amazônia, somente no último mês. O estado do Pará concentra 91% desta área desmatada. O estado é o terceiro maior produtor de minério no Brasil. Segundo o Greenpeace, o índice oficial de exportação de ouro da região aumentou em 418,5% entre janeiro e julho, em comparação com o mesmo período no ano anterior.
A região Tapajós, no Pará, é considerada o epicentro do garimpo ilegal na Amazônia. Somente em duas cidades, Itaituba e Jacareacanga, localizadas na região, foram registrados 70% de todo o desmatamento do garimpo na Amazônia brasileira. Segundo o Greenpeace, estas duas cidades são conhecidas como os principais pontos de origem de ouro ilegal.
Com a crise do novo coronavírus o valor do ouro no mercado bateu recordes, chegando a atingir o pico mais alto dos últimos 30 anos. Para a organização, este é um dos fatores que influencia no aumento do garimpo ilegal na região.
No início do ano, a organização já havia denunciado que entre os meses de janeiro e abril, 72% do garimpo realizado na Amazônia tinham origem em áreas protegidas. Segundo a Constituição Federal a exploração de garimpo é proibida em território indígena.
Publicidade“Os dados confirmam que o avanço do garimpo sobre as terras indígenas e unidades de conservação tem sido contínuo. Essa realidade explicita a vulnerabilidade em que se encontram essas áreas e os povos indígenas diante da corrida desenfreada pelo ouro, que se alastra como uma epidemia pela Amazônia”, afirma Carolina Marçal, porta-voz da campanha Amazônia do Greenpeace Brasil.
Para a porta-voz, outro fator que explica o aumento do desmatamento é o posicionamento do presidente da República, Jair Bolsonaro, quanto ao tema. Ele defende da legalização do garimpo em terras indígenas em muitas declarações.
“Além dos fatores econômicos, existem condições políticas favoráveis para o avanço da atividade. Declarações do presidente Bolsonaro, diminuição da fiscalização e propostas de legalização do garimpo em terras indígenas aumentam ainda mais a pressão sobre a floresta nessas áreas, além de serem uma afronta à Constituição e violarem os direitos dos povos indígenas”, conclui Carolina.
>Garimpo e coronavírus ameaçam a existência indígena no Brasil
Os maiores detratores da Amazônia são os povos indígenas, aliados às ONG’s e Traficantes Nacionais e Internacionais dos minérios brasileiro.
Por isso querem impedir que o governo Bolsonaro realize a regularização da Amazônia. Querem que continue como está, terra de ninguém e sem lei!
Imagina quem está ficando com o ouro extraído? Máfias de garimpeiros bancadas por investidores. E os impostos? Nada. E o índio ”dono” da terra? Recebe um Iphone pra ficar de bico calado. Lembra da Natura amiga da Tartaruga Marina?
Ô, se lembro!
É contra a lei mas acontece com o apoio mal disfarçado do ‘governo’ que propositalmente não fiscaliza adequadamente, estimula os infratores e não pune os criminosos. É esse o mundo em que queremos viver?
Só que quem permite a mineração ilegal são os próprios indígenas.
O que não faz ela menos ilegal!
Não é à toa que temos na lei um estatuto que estabelece os direitos das populações indígenas no país. O índio está sob tutela o que significa que é considerado, perante a lei, como se fosse “menor de idade”, portanto, incapaz de responder pelos seus atos.
Deixem os minérios dentro da terra. A terra é sagrada para os índios. E aumentem o valor do bolsa família e a quantidade mensal de cestas básicas as quais os índios tem direito.
Conversa fiada! Os próprios indígenas permitem essa mineração ilegal em suas terras. Você não leu a matéria?