O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, recebeu na noite de quinta-feira (12) os senadores Jaques Wagner (PT-BA) e Humberto Costa (PT-PE), líder da sigla no Senado.
Os petistas trouxeram ao magistrado preocupação sobre as denúncias envolvendo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. No entanto, de acordo com o que disse Humberto Costa ao Congresso em Foco, Toffoli não se comprometeu a dar celeridade em nenhuma linha de ação sobre o tema na Corte.
Desde o dia 9 de junho o site Intercept faz uma séries de reportagens que revelam que Moro atuava em conluio com os procuradores da Lava Jato na condução da operação quando era o juiz responsável por analisar os casos de 1ª instância em Curitiba.
A oposição quer apresentar um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados e protocolou nessa quinta-feira (12) o pedido de criação da CPI da Vaza Jato.
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A ideia é investigar “suposta articulação entre os Membros da Procuradoria da República no Paraná e o então juiz Sergio Moro, tornada pública pelo site The Intercept“.
Lava Toga
O líder do PT no Senado também disse que o presidente do Supremo não mostrou preocupação com a intenção de um grupo do Senado em abrir uma CPI para investigar os ministros do STF.
Segundo o petista a reunião com o juiz do Supremo foi para “discutir os assuntos do momento político” e que o último encontro do ministro com os senadores do PT havia sido há cerda de três meses.
Uma das primeiras experiências de Toffoli no mundo jurídico foi quando trabalhou como consultor da CUT (Central Única dos Trabalhadores) nos anos 1990. Ele também foi assessor jurídico da liderança do PT na Câmara dos Deputados.
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No entanto, Humberto Costa avalia ser difícil Bolsonaro ser moderado pelo presidente do STF. “É difícil, ele realmente construiu pontes com o governo, mas não acho que Bolsonaro dá para ser moderado”, afirmou.
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