“Senti hoje muito apoio dos governadores no Plano Mansueto, priorizando como primeiro item, já que esse já estava tramitando antes da crise”, disse o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na noite desta quarta-feira (25). Trata-se de um auxílio financeiro a estados comprometidos com o ajuste fiscal.
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“Nós vamos trabalhar para que essa pauta seja aprovada no início da semana. Acho que ela pode ter apoio de todos os partidos, porque todos os partidos, ou a maioria, têm governadores.”
PEC do “orçamento de guerra”
Maia afirmou que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que segrega o orçamento da crise tem bastante apoio, mas ainda está sendo consolidada. “Estamos terminando de arrumar o texto para que ele venha com força”, informou Maia a repórteres. O presidente da Câmara disse estar em diálogo com deputados, ministros do TCU e com a equipe econômica do governo.
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O texto deve ser assinado por todos os líderes partidários que apoiem a matéria.
Cortes de remunerações
Sobre as reduções nos salários dos servidores públicos, Maia disse que aqueles que ganham mais terão que colaborar para enfrentamento da crise. “Quando eu falo em cortes, eu falo em cortes como um todo. A arrecadação do governo federal, dos estados e municípios vai cair muito. Todos vão ter que se adequar a uma nova realidade. É nesse contexto que eu digo que todos vão ter que contribuir, inclusive com uma redução do salário”.
PublicidadeSegundo ele, essa é uma construção que deve ocorrer ao longo das próximas semanas, pois exige diálogo. “A realidade da queda de arrecadação do governo federal, dos estados e municípios vai impor a todos a necessidade de repactuação da estrutura de gastos, inclusive com o avanço, daqui a algumas semanas, depois do momento mais agudo, da retomada do debate das reformas”.
Falas do presidente Bolsonaro
Ao comentar falas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o presidente da Câmara disse que a preocupação neste momento deve ser com as vidas e os empregos dos brasileiros e com o apoio aos trabalhadores informais e aos mais simples.
“Frases de efeito não vão resolver o nosso problema. O mais importante é que nós possamos construir as soluções que passam pela liderança do poder Executivo, que muitas vezes tem falhado, mas as equipes técnicas têm avançado”, afirmou ele.
Segundo Maia, há compromisso da área técnica do governo para apresentar entre hoje e amanhã uma solução para suspensão do contrato de trabalho vinculada à liberação dos recursos do seguro-desemprego. “Eu disse para a área econômica que era fundamental uma solução rápida porque isso estava gerando muita insegurança nos trabalhadores”.
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O Plenário da Câmara deve votar hoje recursos para os mais vulneráveis e para os microempreendedores individuais (MEI), disse Maia. Segundo ele, parlamentares trabalharam para ter valor maior que os R$200, mas ainda não foi fechado valor.
A proposta de redução salarial do funcionalismo é demagógica, e está no cálculo populista de Maia para herdar o apoio da direita extrema. Além de trazer dificuldades para milhares de famílias, ela é recessiva, podendo prejudicar ainda mais a recuperação econômica. É preciso injetar recursos. Após a crise, aí sim, duas medidas são cabíveis: a continuidade do debate por uma reforma administrativa que acarreta no melhor uso dos recursos públicos, articulando estabilidade e pagamento com eficiência; e a instituição de uma alíquota maior de IR para os super-salários.
Se DEUS quiser, esse malandro carioca e parceiro dos comunistas irá cair ainda nesse ano.
Caso contrário, a vontade do Diabo irá instalar a guerra civil no Brasil.
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