O relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), sugeriu hoje de manhã três saídas para dar continuidade às investigações da comissão: recolher as assinaturas necessárias para a prorrogação e reapresentá-las daqui a um mês, criar uma CPI exclusiva no Senado sobre os Correios ou enviar as conclusões da comissão para a CPI dos Bingos, única das três comissões de inquérito cujo prazo já foi prorrogado até abril de 2006.
Ontem, o governo conseguiu invalidar o requerimento de prorrogação dos trabalhos da CPI para o ano que vem. Dessa forma, as investigações encerram-se no dia 11 do próximo mês. Ao longo do dia, foram retiradas 67 assinaturas de deputados do documento e, no fianl, 170 ratificaram a prorrogação – um a menos que o mínimo necessário. Pelo regimento, pelo menos 171 deputados e 27 senadores devem assinar o requerimento. Trinta e dois senadores subscreveram o documento.
Segundo Serraglio, essas saídas poderiam amenizar o impasse criado com a suspensaão do requerimento que prorrogava os trabalhos por 120 dias. Para o relator, só com esse prazo será possível avançar nas investigações sobre o Instituto Brasil-Resseguros (IRB) e os fundos de pensão. O relator assinou o requerimento.
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Oposição confere assinaturas
O líder do PSDB na Câmara, Alberto Goldman (SP), anunciou ontem à noite que a oposição fará ainda hoje uma checagem das assinaturas para verificar se o número caiu mesmo para 170. A oposição suspeita que até quatro assinaturas tenham sido enviadas por fax ou “scaneadas”, o que invalidaria o resultado por burlar regras regimentais.
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