>Lula busca diálogo com PSB e PDT
PF aponta que há indícios de pagamentos de R$ 11 milhões em propinas entre os anos de 2010 a 2013, quando Ciro cumpria mandato de governador. Foto: Erick Mota / Congresso em Foco
O ex-presidente Lula (PT) comentou neste domingo (15) sobre a conversa que teve com Ciro Gomes (PDT) no início de setembro. O petista considerou natural que ele e Ciro não estejam unidos nas eleições de 2022 e citou o exemplo da eleição de São Paulo em 2016, quando as ex-prefeitas e ex-petistas Marta Suplicy e Luiza Erundina disputaram o pleito com Fernando Haddad (PT).
“Temos o direito de sermos adversários. As pessoas se esquecem que em 2016 o Haddad não foi para o segundo turno porque tivemos companheira como a Marta, que tirou 10% do voto, tivemos a Luiza Erundina que foi candidata e tirou percentual de voto do Haddad. Então o governador [João Doria] ganhou as eleições”, declarou em entrevista coletiva após votar em São Bernardo do Campo (PT).
“É normal que os partidos lancem candidatos quando chegar em 2022, o PT tem muitos candidatos. É normal que o Ciro queira ser presidente da República, é normal que o Flávio Dino queira ser. É o normal que a Globo esteja procurando o Huck, juntando ele com o Moro, tudo isso é normal. A única coisa que não é normal é a manipulação que se tenta fazer com a sociedade brasileira.”
Leia também
Lula criticou o presidente Jair Bolsonaro e disse que é preciso que uma candidatura progressista o derrote em 2022.
“Quando chamei o Ciro para conversar aqui, em São Paulo, lá no instituto [Lula], foi uma conversa civilizada, a gente pode ter pontos de vista diferentes, mas o que precisamos é adotar uma política de respeito mútuo entre os partidos e as pessoas dos partidos para que a gente possa trabalhar de forma que um candidato progressista de esquerda possa ganhar as eleições de 2022 e a gente, sinceramente, varrer do mapa político do país esse genocida, que liderado por milicianos, governa o Brasil”, disse o ex-presidente.
O encontro entre Ciro e Lula foi articulado pelo governador Camilo Santana (PT-CE) e ocorreu em setembro, em São Paulo (SP), na sede do Instituto Lula. Ciro e Lula romperam nas eleições presidenciais de 2018. Na época, Ciro criticou a estratégia de manter o nome do ex-presidente como candidato, apesar de ele estar barrado na Justiça por causa da Lei da Ficha Limpa. Atacado por petistas no primeiro turno, o ex-ministro viajou no segundo turno, sem declarar apoio ao candidato petista Fernando Haddad. Em entrevista ao Congresso em Foco em outubro de 2019, Ciro fez duras críticas a Lula e o chamou de enganador profissional.
Publicidade>Reaproximação de Lula e Ciro desagrada ao PT no Ceará
Se você chegou até aqui, uma pergunta: qual o único veículo brasileiro voltado exclusivamente para cobertura do Parlamento? Isso mesmo, é o Congresso em Foco. Estamos há 17 anos em Brasília de olho no centro do poder. Nosso jornalismo é único, comprometido e independente. Porque o Congresso em Foco é sempre o primeiro a saber. Precisamos muito do seu apoio para continuarmos firmes nessa missão, entregando a você e a todos um jornalismo de qualidade, comprometido com a sociedade e gratuito. Mantenha o Congresso em Foco na frente.
Seja Membro do Congresso em Foco
ApoieDestaques
Relacionadas
Prêmio Congresso em Foco
Últimas Notícias
Nada como uma boa dose de cachaça para reunir dois vigaristas bebuns…
kkkkkkkkkkkkkkk
Ciro Gomes é um boçal completo.
Não posso me esquecer de dizer…VAGABUNDO.
lula me provoca um profundo cansaço, um tédio enorme, vontade irresistível de mudar de canal.