Renan e Kátia são os principais dissidentes no 2º turno da Previdência. Veja como cada senador votou

A reforma da Previdência foi aprovada nesta terça-feira (22) por 60 votos a 19 pelo Senado Federal. Abaixo, a lista dos senadores contrários e favoráveis à proposta.

Entre os dissidentes, destacaram-se Renan Calheiros (AL), único dos 13 senadores do MDB a votar contra, e Kátia Abreu (PDT-TO), única da oposição a se manifestar pela aprovação.

Antes de seguir para a promulgação, pela Mesa do Congresso, a proposta ainda pode ser alterada por meio de dois destaques restantes. Um deles, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), trata da idade mínima para aposentadoria especial. O outro, que teoricamente tem mais chances de aceitação,  melhora as condições de aposentadoria para trabalhadores sujeitos à ação de agentes nocivos.

Proposta pelo líder do PT, Humberto Costa (PE), a alteração tem o apoio de vários parlamentares de centro – inclusive da maioria da numerosa bancada do Podemos, que está liberada para votar a questão como bem entender.

O debate sobre os destaques finais ao texto começará às 9h desta quarta-feira (23).

Apenas o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) não estava presente porque acompanha viagem presidencial de Jair Bolsonaro ao Japão.

A estimativa de economia com o texto relatado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) é de cerca de R$ 800 bilhões em dez anos. Na versão original da proposta entregue pelo presidente Jair Bolsonaro em fevereiro, a economia prevista era de cerca de R$ 1,2 trilhão.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi aprovada em primeiro turno, pelo plenário, no início de outubro, com 56 votos favoráveis e 19 contrários. São necessários pelo menos 49 votos para a aprovação de uma PEC.

Os senadores derrubaram um dispositivo do texto que veio da Câmara: as novas regras do abono salarial. Como se trata de uma supressão, essa mudança não provocou o retorno da PEC 6/2019 à Câmara, mas tirou R$ 76,4 bilhões da economia prevista com projeto que muda as aposentadorias.

> Reforma da Previdência chega à votação final alheia à crise do PSL

> Crise do PSL não deve afetar pauta, diz novo líder do governo

Catarse