O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse nesta sexta-feira (27) que o reajuste salarial das forças policiais do Distrito Federal deve vir por meio de um projeto de crédito suplementar, a ser enviado ao Congresso em fevereiro, e não mais por meio de uma medida provisória conforme anunciado na última terça-feira (24) pelo governador Ibaneis Rocha, após um encontro com Bolsonaro.
“Eu pretendia fazer a MP, mas aí eu estaria podendo ser responsabilizado pela LRF [Lei de Responsabilidade Fiscal]”, justificou na porta do Palácio do Alvorada onde apareceu para cumprimentar turistas e apoiadores.
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Ainda segundo Bolsonaro, a questão poderia ser resolvida concedendo 1,5% de reajuste – que caberia a Lei Orçamentária ao invés de 8% como prometido a policiais militares, civis e bombeiros do DF, mas segundo o próprio presidente a avaliação é de que dessa forma a medida poderia ser considerada uma “acinte”.
O presidente disse ainda que pretende enviar ao Congresso, em 2020, um projeto que aumenta o valor de uma espécie de diária paga a soldados: “Esta garotada que está engajada no Exército, trabalha de domingo a domingo nas estradas. Eles ganham uma representação de R$ 25. Vamos passar para R$ 50.”
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Réveillon
Ainda nesta sexta-feira o presidente seguiu para a Base Naval de Aratú, a 42 quilômetros de Salvador, onde passa a virada do ano e permanece até o dia 5 de janeiro. Na reserva militar, que fica no município de Lauro de Freitas, ele passará o ano-novo com a filha caçula Laura, de 9 anos, e uma irmã.
A primeira-dama, Michele Bolsonaro, permanecerá em Brasília, porque pode passar por uma cirurgia. Ao deixar o Alvorada, Bolsonaro foi cumprimentar novamente turistas e apoiadores, desta vez com a esposa. “Vou pra pescar e ela [Michele] não gosta de pescar. Pra ir e ficar chateada, melhor ficar aqui”, concluiu acrescentando que está levando na bagagem o jogo Uno para jogar a filha nos dias de folga. Sobre a cirurgia a própria primeira-dama, disse não ser nada grave. A previsão é de que o presidente retorne a Brasília no dia 5 de janeiro.
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presidente trapalhão.