Em vídeo publicado (veja abaixo) na noite desta terça-feira (18), o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que ele e o futuro ministro das Relações Exteriores vão “revogar” o pacto de migração da Organização das Nações Unidas (ONU). O acordo foi assinado por 164 países, entre eles o Brasil, no último dia 10.
“Não somos contra imigrantes, mas para entrar no Brasil tem que ter um critério rigoroso”, disse Bolsonaro no vídeo.
Veja abaixo:
Selado em Marrakech (Marrocos), o pacto enfatiza que não há “vinculação legal” e que não se pretende interferir na soberania dos países em relação à recepção dos imigrantes.
O documento reúne 23 “recomendações” que visam garantir os direitos humanos de imigrantes, como garantir que eles tenham documentação, que não corram perigos ao cruzar as fronteiras e que tenham facilidade em acessar serviços básicos, oportunidades de trabalho e de remessa de dinheiro à terra natal.
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PublicidadeBolsonaro justificou a discordância com o acordo citando a França.
“Está simplesmente insuportável viver em alguns locais da França. E a tendência é aumentar a intolerância. Os que foram para lá, o povo francês acolheu da melhor maneira possível, mas vocês sabem da história dessa gente. Eles tem algo dentro de si que não abandonam suas raízes. Eles querem fazer valer a sua cultura, os seus direitos de lá de trás, os seus privilégios. E a França esta sofrendo com isso”, afirmou o presidente eleito no vídeo.
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O eleito esta correto em sua visao pragmático da questão migratóriae e especial do povo islâmico fundamentalista com lei da sharia retrógrada e wue tem trazido seria problemática sócio religiosa naoy e mesmo?
Concordo com o presidente, não dá para receber todo mundo, já temos nossos problemas internos enormes.E o pior é que veem pra cá querem mandar no pedaço, se impor.
Primeiro, parabéns ao CF pela contratação do Rafael Neves, que tem feito boas reportagens. Pelo jeito sua passagem pela valente Gazeta do Povo fez diferença em sua formação, lhe permitiu no mínimo uma formação mais plural do que teria se fosse um imerso da Folha, por exemplo.
Bolsonaro está certo. Um pacto mundial regulando o tema da imigração é algo que não faz sentido, tanto que foi desprezado por diversas nações relevantes. A imigração é uma questão local, relativa à soberania, insuscetível de um regramento comum. Pode ser tratada no máximo no âmbito regional. Não precisamos ser sempre subservientes à ONU, ela não é a monopolista da virtude e da verdade.