Estamos publicando nesta segunda-feira (18) a proposta de regulamento do Prêmio Congresso em Foco 2019, que ficará em consulta pública até 18 de março. A maior inovação é a criação de um “comitê de seleção”, ao qual caberá indicar 125 deputados federais e 25 senadores para disputar a premiação.
Se a ideia for mantida na versão final do regulamento, a ser divulgada até 23 de abril, a escolha dos parlamentares mais bem avaliados do ano terá duas etapas. Na primeira delas, os 21 integrantes do comitê de seleção decidirão quais congressistas passarão à etapa seguinte, em que haverá a definição final dos premiados.
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Nessa segunda fase, serão seguidos os mesmos procedimentos adotados em anos anteriores. Três diferentes públicos escolherão os parlamentares a serem premiados: o público, manifestando suas preferências pela internet, em processo de votação fiscalizado pela Associação dos Peritos Criminais Federais (APCF); os jornalistas que cobrem as atividades do Congresso; e um júri especializado, formado por representantes do terceiro setor, do Congresso em Foco e das áreas empresarial, sindical e acadêmica.
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Todos os cinco membros do júri também estarão presentes no comitê de seleção, conforme a minuta do regulamento. O comitê incluirá ainda representantes das entidades promotoras do prêmio e “cientistas políticos, jornalistas, pesquisadores e outros profissionais de boa reputação e com comprovada experiência no acompanhamento das atividades do Congresso Nacional”.
Críticas ou sugestões para aperfeiçoar o processo de escolha dos melhores parlamentares do Brasil podem ser publicadas como comentários nesta matéria ou enviadas para o email premio@congressoemfoco.com.br.
A entrega do Prêmio Congresso em Foco será em 19 de setembro, em Brasília. Esta será a 12a edição do projeto, lançado para valorizar o trabalho do Legislativo, estimular a população a acompanhar atentamente a ação dos deputados e senadores e enfrentar o mito de que todos os políticos são inúteis ou corruptos, base ideológica de várias teses autoritárias e do fenômeno da negação da política.
De acordo com o fundador do Congresso em Foco e idealizador do prêmio, Sylvio Costa, a ideia do comitê de seleção surgiu após consultas a congressistas, leitores e parceiros do site e tem como objetivo “qualificar ainda mais um projeto que se tornou um marco no calendário político e social do país”.
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Como bem pontuou Caio Coppola, maior revelação do jornalismo, poucos fatos escancaram tanto o viés esquerdista da mídia brasileira quanto essa premiação. O júri é composto majoritariamente por jornalistas, dos grandes veículos de comunicação, e concedeu um número desarrazoado (e até bizarro) de prêmios ao extremista PSOL, indo de encontro à opinião popular.
Vamos lembrar que esse partido teve em seus quadros Adélio Bispo, cinicamente propõe uma conciliação impossível entre socialismo e liberdade em sua sigla, exalta o ditador sanguinário Maduro e, enfim, defende a distopia coletivista (socialista) que matou cem milhões de pessoas no século XX. Por qualquer critério de bom senso, o socialismo deveria soar tão bizarro quanto o nazismo, bastando para isto conhecer a história do último século.
A vitória de um único socialista já deslegitima esta premiação como instrumento democrático.